Cacau surge como alternativa agrossustentável na Amazônia

A busca por alternativas para a proteção da Amazônia tem sido um dos principais desafios do Brasil nas últimas décadas. Os esforços realizados até aqui, baseados principalmente na vigilância e repressão, não foram suficientes para conter as ilegalidades na região. Agora, graças ao avanço da agenda agroambiental no país, esta batalha está sendo travada por meio de uma nova abordagem, com foco na bioeconomia.

A estratégia passa pela conscientização dos pequenos produtores e o fomento ao desenvolvimento de cadeias produtivas economicamente atraentes onde eles possam se inserir, em projetos que unem renda, desenvolvimento social, a conservação das matas nativas e a captura de carbono.

Neste cenário, o cacau, uma espécie nativa da Amazônia com grande valor comercial, vem despontando como uma das principais alternativas para a recomposição de áreas degradadas na floresta. Cultivada em consórcio com outras espécies, como banana, mandioca, açaí, pupunha e o cupuaçu, a cultura vem ocupando áreas outrora utilizadas para a criação extensiva de gado, trazendo ganhos econômicos, sociais e ambientais.

“O cacau é sempre a atividade principal, mas a combinação com outras culturas de ciclo curto, que trazem receita rápida, contribui para a sustentabilidade econômica do projeto”, explica Walmir Ortega, fundador da Belterra, startup agroflorestal fundada m 2020 que trabalha atualmente na implementação de diversos projetos agroflorestais no Pará, em Rondônia e no norte do Mato Grosso.

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