Café e cacau abrem semana em alta em Nova York

A maior seca da história do Brasil e a estiagem em outros países têm pressionado os preços das soft commodities em Nova York. O café está em “sinal amarelo” e os contratos com prazo para dezembro operam em alta de 1,61%, operando a US$ 2,3980, na manhã desta segunda-feira (9/9).

Depois de fechar a semana com uma expressiva queda de 3,36%, que não era esperada pelo mercado, alguns incêndios em cafezais no Brasil, um supertufão chegando às áreas cafeeiras do Vietnã e plantas de café extremamente prejudicadas na Guatemala pelas altas temperaturas indicam uma reação nos preços do arábica na bolsa americana e do robusta, em Londres.

De acordo com a Fundação Procafé “a luz amarela está acesa. Clima segue castigando as lavouras cafeeiras de um modo geral”. Na avaliação da entidade, agosto já deu indícios de que o mercado segue mais apreensivo com as adversidades climáticas que a cafeicultura vem enfrentando, atreladas ao quadro de “oferta escassa que deve perdurar por, ao menos mais um ou dois ciclos”.

A Fundação descorda com as previsões do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) sobre a previsão de safra 2024/25 “está longe de alcançar o nível recorde da safra de 2020/21”. A pressão sob os preços deve ganhar mais evidência nas próximas semanas.

É o clima que pauta o futuro das principais safras de cacau em Gana e Costa do Marfim, maiores produtores. Nesta manhã, a amêndoa sobe 2,97% e opera em US$ 7.291 a tonelada no caso dos lotes com prazo para dezembro. O mercado está em alerta com a safra africana, pois a colheita começa no próximo mês.

Na contramão, o açúcar demerara abre as negociações em queda nesta segunda-feira de 0,57% para os contratos com prazo para março de 2025, que estão precificados a 19,16 centavos de dólar por libra-peso. Os incêndios nos canaviais influenciaram no volume de negociações, que está mais lento e menor, mas ainda não apareceram nas altas de cotações.

O algodão de dezembro começa o dia estável, com 0,01% de variação negativa e preço de 67,88 centavos de dólar por libra-peso, sem nenhuma mudança nos fundamentos técnicos.

Fonte: Globo Rural

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