A Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira – Ceplac/Mapa, e a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia – Adab, elaboraram, pela primeira vez em conjunto, um protocolo de biossegurança doméstica e uma cartilha sobre a monilíase do cacaueiro. A praga quarentenária ameaça a cacauicultura brasileira. Esse já é um desdobramento do trabalho de priorização da Ceplac e Adab no sentido de enfatizar as medidas necessárias à prevenção da doença.
A dispersão da monilíase ocorre principalmente pelo vento, mas a longa distância há maior probabilidade de dispersão antrópica. A ocorrência da doença em países fronteiriços eleva o risco de introdução no Brasil. Caso não haja controle da doença, ela pode causar perdas de até 90% na produtividade de frutos de cacau, com o consequente abandono de áreas ou aumento dos custos de produção gerando impactos ambientais, sociais e econômicos.
Biossegurança é um conjunto de procedimentos, ações, capazes de eliminar ou minimizar riscos de entrada praga. A cartilha traz ilustrações que esclarece sobre a doença e as diversas ações para prevenção.
A definição dos critérios para estabelecimento do protocolo de biossegurança e da cartilha é fruto de várias reuniões técnicas ocorridas nos últimos cinco anos. O protocolo se aplica principalmente ao viajante. Já a cartilha é um livro didático dedicado principalmente ao agricultor. Mas, é imprescindível a todos, o conhecimento e a compreensão das ações de prevenção de forma a seguir suas recomendações e contribuir com a implantação de boas práticas de biossegurança.
Confira a Cartilha e o Protocolo de biossegurança aqui.