A Gaudens, renomada fábrica de chocolates finos do Pará, alcançou mais um feito ao conquistar duas medalhas de bronze na prestigiada Academia do Chocolate, sediada em Londres.
As criações premiadas, Cripioca Cupuaçu e Cripioca 53% Cacau, destacam-se pela inovadora inclusão de farinha de tapioca no chocolate, conferindo-lhes uma textura única e sabor excepcional. Em sua estreia no evento em 2022, a marca do chef chocolatier Fabio Sicilia já havia garantido uma medalha de bronze para o chocolate com cupuaçu.
O desafio de transportar o produto até o Reino Unido foi enfrentado com sucesso, apesar das delicadas condições necessárias para preservar a qualidade do chocolate. Fabio Sicilia ressalta a sensibilidade do produto, afirmando: “É um produto ultra delicado que precisa de temperatura constante, não pode gelar nem esquentar. Deve ficar estável a 21°C de preferência.”
A Gaudens não se destaca apenas pela excelência de seus produtos, mas também pelo comprometimento com a agricultura familiar e práticas sustentáveis. Utilizando matérias-primas como cacau, cupuaçu, farinha de tapioca e açúcar orgânico demerara, a marca opta por não empregar ingredientes que comprometam a naturalidade dos chocolates.
Fabio Sicilia destaca o envolvimento direto com pequenos produtores locais, reforçando a sustentabilidade e a valorização das comunidades. O cacau utilizado é de origem amazônica, cultivado na região da Amazônia.
“Estes prêmios reforçam o compromisso da marca com a produção de chocolates finos que não só deliciam o paladar, mas também respeitam o meio ambiente e as comunidades produtoras. O prêmio prioriza métodos sustentáveis e éticos em sua produção”, enfatiza Fabio, descendente italiano.
A Gaudens, cujo nome significa “orgasmo” em latim, adota a abordagem bean to bar, utilizando cacau amazônico fermentado em sua linha, que oferece 36 sabores distintos, disponíveis a partir de R$ 30 através do site gaudens.com. A Cripioca, uma marca registrada da casa, agora ostenta prestigiosos prêmios internacionais.
A Academia do Chocolate, órgão independente, não apenas reconhece a excelência no chocolate, mas também promove a produção sustentável e ética, proporcionando oportunidades educacionais no setor.
Fonte:Mercado do Cacau
*Com informações O Globo