Os preços do cacau abriram a sessão desta segunda-feira (29/4) na bolsa de Nova York em forte queda. Os lotes para julho recuaram 6,14%, cotados há pouco a US$ 9.943 a tonelada. Essa é a primeira vez em em um mês que a amêndoa sai do patamar dos US$ 10 mil a tonelada.
No final da semana passada, os preços da commodity ensaiavam uma desvalorização devido a realização de lucros, seguido de um aumento de 19% nas exportações de cacau da Nigéria em março, que estariam refletindo nos preços internacionais agora, segundo o Barchart . O país é o quinto maior produtor mundial.
Desde semana passada, analistas apontam que especuladores começaram a reduzir as posições compradas no cacau, depois da alta prolongada do mercado.
Café
Na contramão, os papéis do café arábica para julho abrem em alta de 0,38%, a US$ 2,2485 a libra-peso. O valor representa estabilidade em relação aos preços operados na última sexta-feira (26/4), quando a previsão de chuvas no Vietnã para o início de maio ajudou a ‘ceder’ os preços do robusta em Londres e respingou em Nova York.
A variável pode gerar uma “calmaria” nos preços, sem volatilidades positivas fortes na bolsa inglesa e, consequentemente, em Nova York. “Não vislumbro uma grande galopada nos preços, mas uma laterilização dos mercados”, disse Marcus Magalhães, analista de café.
Esta semana cheia de eventos que refletem no mercado também é curta, pois há feriados no Brasil, na Europa e na China na quarta-feira (1/5), enquanto há também indíces inflacionários a serem divulgados, como a taxa de juros nos Estados Unidos, que pode mudar a taxa de câmbio do dólar e isso afetar as commodities agrícolas.
Algodão e açúcar
O algodão opera com estabilidade nesta manhã. A alta leve de 0,90% faz com que o preço esteja a 81,63 centavos de dólar por libra-peso para os contratos com vencimento em julho.
O açúcar demerara também subiu, depois dos dados de processamento indicarem aumento da oferta no Brasil, o maior exportador global da commodity. Os lotes para julho aqueceram e subiram 1,26%, para 19,09 centavos de dólar por libra-peso.
Fonte: Globo Rural
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Ol eu sou um produtor de cacau aqui do Pará