Após 28 anos da venda da empresa, afamília Kopenhagen retorna ao mercado de chocolates com uma marca que cresce 55% ao ano. A GoldKo oferece sobremesas sem adição de açúcar e foi a primeira do mundo a lançar marshmallow vegano sem açúcar. Com apenas sete anos de mercado, a empresa conta com 10 lojas franqueadas e 15 mil pontos de venda, com a expectativa de encerrar o ano com 20 lojas em operação.
“Quem fundou a Kopenhagen foi meu bisavô. A empresa passou pela geração da minha avó e do meu pai, que decidiu vendê-la em 1996”, diz Gregory Kopenhagen, fundador da GoldKo. “Em 2015, decidimos retornar ao mercado de chocolate, mas com foco em tecnologia e inovação, apostando na produção de chocolates sem açúcar.”
A Kopenhagen foi fundada por David em 1928 e vendida a Celso Ricardo de Moraes, dono do conglomerado CRM, por Paulo Kopenhagen. No ano passado, a marca foi comprada pela Nestlé.
Paulo Kopenhagen é um chocolateiro que gosta de testar coisas novas e, em 2015, ao lado de seus filhos Gregory e Chantal, começou a explorar o mercado dechocolates sem açúcar. Conhecidos por seus rótulos diet e light, esses produtos não chamavam a atenção dos consumidores por serem muito doces e destinados a grupos específicos, como diabéticos. Com isso, a Goldko assumiu a missão de democratizar o paladar do chocolate sem açúcar.
“Oferecemos ao nosso consumidor um chocolate mais gostoso e mais saudável, além de ser acessível”, diz Gregory.
Em 2023, a empresa investiu R$ 20 milhões em sua fábrica e na estruturação de franquias. Sem detalhar o faturamento, o fundador explica que o modelo de negócio funciona em três vertentes:
- Varejo (farmácias e mercados)
- Franquias
- Plataforma de e-commerce
Os consumidores podem comprar os produtos da GoldKo pela plataforma, que automaticamente conecta ao franqueado mais próximo.
“Nosso diferencial é a tecnologia e a inovação. Fomos a primeira marca a desenvolver marshmallow sem açúcar no mundo. Todos os nossos produtos são tão bons ou melhores do que produtos com açúcar. E digo, isso é muito difícil de fazer”, diz Gregory Kopenhagen.
Fonte: Forbes