CEMA Reforça a Importância da Qualidade dos Grãos de Cacau para Exportação

A Autoridade de Comercialização de Exportação de Commodities (CEMA) emitiu um alerta aos agricultores, destacando a necessidade de manter altos padrões de qualidade na produção de grãos de cacau. A organização enfatizou que a revenda de grãos de cacau rejeitados para outros compradores licenciados é uma prática proibida e que pode acarretar graves consequências.

George Tuki, gerente da Divisão de Operações e Estações Remotas do CEMA, reiterou a mensagem aos agricultores, enfatizando que a revenda de grãos rejeitados não será tolerada. “Agricultores, vocês foram claramente instruídos a não revender grãos de cacau rejeitados por nós a outros compradores. Se tentarem contornar o CEMA e vender a compradores licenciados, essa prática será considerada uma violação grave”, alertou Tuki.

Ele ainda destacou que, caso o CEMA descubra a revenda de grãos rejeitados, a autoridade tem o poder de revogar as licenças de exportação dos envolvidos. “Se aceitarem grãos secos de cacau que foram rejeitados para exportação, sua licença poderá ser imediatamente rescindida”, acrescentou.

O CEMA continuará a monitorar rigorosamente os grãos de cacau nas províncias e até mesmo em Honiara, capital do país, para garantir que apenas produtos de alta qualidade sejam exportados. “Não toleraremos a revenda de cacau rejeitado. Queremos assegurar que o cacau exportado seja sempre de qualidade superior”, afirmou Tuki.

A qualidade do cacau, segundo ele, começa no campo. “A maneira como fermentamos e classificamos nossos grãos de cacau reflete diretamente na qualidade do produto final. Portanto, é crucial que os agricultores realizem suas próprias inspeções e classificações antes de venderem seus produtos”, disse Tuki, incentivando ainda os agricultores a trabalharem em estreita colaboração com a equipe do CEMA.

Tuki também sugeriu que os agricultores busquem assistência nas Divisões do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAL) nas províncias. “Na província de Malaita, por exemplo, o CEMA tem um escritório em Malu’u. Entendemos que Malu’u está distante de outras partes de Malaita, mas os agricultores podem procurar orientação no Ministério da Agricultura e Pecuária”, explicou.

Para as províncias que não possuem centros de compra, como Western, Temotu, Isabel e outras, Tuki sugeriu que os agricultores consultem os oficiais do MAL para obterem mais informações e apoio.

Além disso, o CEMA conta com os agricultores já treinados para ajudar a orientar seus colegas na classificação correta dos grãos antes de levá-los ao mercado. “A qualidade é fundamental, e tudo começa no campo, desde a colheita até a fermentação e secagem”, enfatizou Tuki.

Por fim, ele ressaltou que, embora o CEMA não tenha capacidade para monitorar cada agricultor individualmente, a expectativa é que todos os produtores sigam as orientações para garantir a qualidade do cacau destinado à exportação. “Estamos comprometidos em manter a reputação das exportações de cacau do nosso país, e precisamos do apoio de todos os agricultores para atingir esse objetivo”, concluiu.

Fonte: mercadodocacau

 

 

*com informações sibconline

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