“Negociantes apontaram que o clima na principal região produtora tem estado seco recentemente, afetando negativamente as expectativas de produção, enquanto a demanda permanece elevada”, diz o boletim matinal da Trading Economics. As condições climáticas já impactam o crescimento inicial da safra intermediária, que deve ser colhida em abril em razão dos ventos Harmattan, que agravam o quadro.

A consultoria volta a reforçar que os estoques globais de cacau seguem diminuindo, com os inventários monitorados pela ICE nos portos dos EUA em queda há 18 meses consecutivos, atingindo um mínimo de 20 anos de 1,44 milhão de sacas até 12 de dezembro.

Já no caso dos lotes de março do café arábica, a alta está em mais de 2,3% nesta manhã, com o grão operando a US$ 3,2825 por libra-peso. Analistas não descartam novos recordes, próximos a US$ 3,50 alcançado em 10 de dezembro, em meio a preocupações contínuas com a safra do Brasil, afetada por seca e chuvas insuficientes.

“A apreensão no mercado aumentou após a grande trader de café Volcafe reduzir a estimativa de produção de arábica do Brasil em 11 milhões de sacas, para 34,4 milhões, prevendo um quinto ano consecutivo de déficit de 8,5 milhões de sacas dessa variedade”, destaca a Trading Economics.

O algodão de primeira posição, mais negociado no momento, sobe de leve, 0,22%, com os papéis de março operando a 69,42 centavos de dólar por libra-peso. Nesta manhã, somente o açúcar demerara abre no campo negativo, com queda de 0,53%. Os lotes para março estão em 20,61 centavos de dólar por libra-peso.