Os contratos de cacau mais negociados na bolsa de Nova York – com prazo de entrega para maio – estão negociados a US$ 8.346 a tonelada, alta de 1,94%, nesta sexta-feira (7/3). A valorização corresponde a mais um ajuste técnico da commodity, que vem oscilando na bolsa, mas se mantendo acima dos US$ 8 mil por tonelada.
Os fundamentos não mudaram e a safra africana continua sendo a principal preocupação do mercado. A indústria de chocolate ainda está temerosa e segue ritmo lento de compras, conforme apontou um relatório do site Barchart.
Já o café, após forte queda na véspera, mantém-se na curva negativa também em razão de ajustes técnicos. Na abertura do pregão, o arábica registra queda de 0,26%, a US$ 3,8615 a libra-peso.
Depois de romper a barreira dos US$ 4 a libra-peso, os negócios do grão não se sustentaram, pois torrefadoras e tradings seguraram suas compras.
O preço do café está pesando sobre a indústria, que segue esperando um arrefecimento das cotações, já que os fundamentos de mercado, que levaram o café a recordes nos mercados físicos e internacionais, não mudaram. É o que avaliou Antônio Panciere Neto, da Clonal Corretora de Café.
Os papéis para maio do açúcar demerara sobem 1,18%, cotado a 18,01 centavos de dólar por libra-peso, enquanto os contratos de algodão recuam 0,23%, operando a 66,15 centavos de dólar por libra-peso.
Fonte: Globo Rural