Cacau atinge maior alta desde dezembro em meio a queda de estoques e temores sobre safra africana

Por: Claudemir Zafalon

Os mercados globais reagiram positivamente aos dados de inflação divulgados ontem nos Estados Unidos. Embora as estatísticas não tenham trazido clareza total sobre os efeitos das tarifas, também não apontaram impactos significativos de longo prazo, o que foi suficiente para fortalecer as apostas de que o Federal Reserve fará um novo corte de 0,25 ponto percentual na taxa de juros já no próximo mês. O otimismo impulsionou Wall Street a novos recordes e reduziu os índices de volatilidade.

No mercado de commodities, o cacau se destacou com a maior alta desde dezembro nas últimas sessões, refletindo a queda nos estoques certificados e a crescente preocupação com previsões de safras mais fracas na África Ocidental na temporada 2025/26.

Tecnicamente, após a disparada recente e a dificuldade de romper a resistência na área de US$ 8.800, analistas avaliam que o mercado pode entrar em fase de correção e realização de lucros.

Na sessão de ontem, o contrato de dezembro oscilou entre a mínima de US$ 8.393 e a máxima de US$ 8.796, encerrando a US$ 8.668 por tonelada, alta de US$ 224. Foram negociados 21.881 contratos no dezembro e um volume total de 50.003 contratos. O interesse em aberto permaneceu estável em 97.905 contratos.

Os estoques certificados nos portos dos EUA, monitorados pela ICE, recuaram em 18.771 sacas, somando agora 2.248.784 sacas.

No câmbio, o contrato futuro de real/dólar para setembro, com vencimento em 30 de agosto, manteve-se estável, cotado a R$ 5,415.

Fonte: mercadodocacau

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