A alta da cotação cambial do dólar continuou a sustentar os preços do produtor na Bahia, que abriram sendo negociados a R$115,00–122,00/arroba na quarta-feira da semana passada, oscilaram ligeiramente no curso do período e fecharam na terça-feira (17/3) em R$116,00–124,00, equivalentes a US$2.370–2.530/t. O deságio em relação às cotações da Bolsa de Nova Iorque continuou aumentando e a média do período aumentou para US$280-440/t conforme a faixa de variação dos preços.
Já nesta quarta-feira (18/3), de acordo com o analista de mercado Thomas Hartmann, “os mercados de cacau passaram a maior parte do dia gravitando para baixo sob a persistente pressão da liquidação de posições compradas de fundos especulativos”. Os preços caíram para perto dos pontos mais baixos de ontem onde receberam algum suporte com o surgimento de interesse comprador, principalmente de operadores comerciais, mas que apenas conseguiu reverter uma parte das perdas.
O contrato de Maio/15 em Nova Iorque fechou em baixa de $30 no horário oficial cotado a $2758 e terminou o dia em $2752. O mesmo contrato em Londres caiu £19 para fechar em £1949. Os volumes negociados diminuíram em relação aos imensos números de ontem mais ainda se mantiveram em bons níveis de 36.275 contratos em Londres e cerca de 34.000 em Nova Iorque.
A nova alta do dólar sustentou os preços no mercado do produtor da Bahia na faixa de R$116,00-123,00/arroba. Fonte: Mercado do Cacau