Em 12 meses, o IPA acumula aumento de 2,02%. No acumulado de 2015, o IPA registra alta de 0,47%. A desaceleração do IPA teve forte contribuição do grupo Matérias-Primas Brutas, que passou de -0,60% para -1,32% no período acima. No estágio inicial da produção, o índice do grupo Matérias-Primas Brutas recuou 1,32%, em fevereiro. Em janeiro, o índice registrou variação para baixo de 0,60%.
Os itens que mais contribuíram para este movimento foram: soja em grão (de -0,74% para -6,39%), suínos (de 0,21% para -13,08%) e bovinos (de 1% para 0,48%). Entre os itens que mais contribuíram com uma pressão positiva na taxa de variação desse índice, destacam-se: minério de ferro (-5,62% para -3,52%), leite in natura (-2,52% para -0,39%) e laranja (-7,46% para -2,60%).
Segundo o levantamento, os preços dos bens intermediários na série especial caíram 0,21% em fevereiro ante avanço de 0,48% em janeiro. Sem ser na série especial, o recuo foi de 0,35% em fevereiro. Já a variação dos bens finais na série especial avançou 0,41%, após elevação de 0,59% no mês anterior.
Fora dessa série especial, o avanço foi de 1,18% em fevereiro. Já os preços das matérias-primas brutas recuaram 1,32% em fevereiro, ante queda de 0,60% no mês anterior.
O índice de Bens Intermediários, série especial calculada após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou -0,21%, ante 0,48%, em janeiro.
O índice referente ao grupo Bens Intermediários variou -0,35%. Em janeiro, a taxa foi de 0,51%. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de uma alta de 0,32% para recuo de 0,88%.
O índice relativo aos Bens Finais variou 1,18%, em fevereiro. Em janeiro, este grupo de produtos mostrou variação de 1,57%. Contribuiu para este recuo o subgrupo alimentos <i>in natura</i>, cuja taxa de variação passou de 11,74% para 7,03%. Excluindo-se os subgrupos alimentos <i>in natura</i> e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de 0,41%. Em janeiro, a taxa foi de 0,59%.
Principais influências
De acordo com a FGV, entre as maiores influências de alta no IPA de janeiro estão Ovos (de 2,03% para 23,84%); Mandioca (aipim) (de 12,67% para 10,94%); Feijão (em grão) (de 23,55% para 14,36%); Álcool etílico hidratado (de 2,93% para 6,14%), e Tomate (7,97% para 14,50%).
Já na lista de maiores influências negativas estão Soja em grão (de -0,74% para -6,39%); Minério de ferro (de -5,62% para -3,52%); Farelo de soja (de -2,96% para -5,53%); Suínos (de 0,21% para -13,08%), e Querosene de aviação (de -1,86% para -12,61%). Fonte: Olhar Direto