De vez em quando é normal que surja aquela vontade de comer um chocolatinho, não é mesmo? Se você é do tipo que não fica sem uma boa dose de cacau depois do almoço, que tal inovar e experimentar uma nova versão dessa delícia mundialmente adorada? Bem… Na verdade, você vai precisar de uma conta bancária bem gordinha para poder bancar a sugestão do dia.
Recentemente, o Daily Mail divulgou informações a respeito da barra de chocolate mais cara do mundo – ela custa US$ 260, ou quase R$ 750, para sermos mais exatos. Depois de saber do valor exorbitante desse docinho, é normal que você se pergunte por que um preço assim tão alto, e ninguém melhor do que o fabricante para explicar.
Não é Kinder Ovo
Primeiro, leve em conta o fato de que estamos falando de um produto feito com ingredientes selecionados e, obviamente, para um público mais restrito. Chamado de To’ak, o nome do chocolate pode ser traduzido para “terra” e “árvore”. Ele é feito a partir de um processo quase artesanal, que resulta em uma textura leve e delicada.
Cada barrinha pesa apenas 42 gramas, e, por ser extremamente delicado, o chocolate deve ser comido com a ajuda de pinças de madeira. A ideia das pinças serve também para que o aroma do chocolate chegue ao nariz da maneira certa.
De acordo com o fabricante, o preço alto se explica também pelo fato de que 95% dos chocolates vendidos no mundo são feitos com grãos de cacau cultivados em massa, enquanto o To’ak é produzido com sementes raras de cacau. Cada barra é feita de 81% de cacau e 19% de açúcar, em um processo feito em 36 etapas.
Cuidados com a produção
Tudo começa com o cultivo do cacau, que acontece no Equador. Depois, os grãos são fermentados e viram uma espécie de “chocolate líquido”. Detalhe: o cacau é escolhido manualmente – cada grão precisa ser perfeito e medir entre 7 e 8 mm –, e, depois de voltar ao produtor na forma líquida, o processo volta a ser manual.
A marca se orgulha ao dizer que seu produto é o chocolate puro mais caro do mundo, sem a adição de ingredientes que custam caro, como ouro e diamante – na verdade, o que faz do To’ak um artigo tão valioso é a seleção do cacau e a produção manual.
O cuidado com o preparo do chocolate foi comparado pelo cofundador do produto, Jerry Toth, com o direcionado à produção de vinhos e uísques refinados. E aí, você pagaria quase R$ 800 por 42 gramas desse luxo? Fontes: Daily Mail/Martha Cliff