A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Kátia Abreu, pretende mudar o organograma do ministério para cumprir metas no comando da pasta. Em entrevista exclusiva à Globo Rural, ela revelou a criação de novas secretarias e atribuições extras a outras áreas já existentes. Entre as novidades está a Secretaria de Interlocução e Mobilidade Social, responsável por elaborar mecanismos de ascensão da classe média rural, com 1,4 milhão de produtores. A pessoa para ocupar o cargo já foi escolhida. Será Tania Mara Garib, ex-secretária de Trabalho e Assistência Social de Mato Grosso do Sul. A nomeação deve ser confirmada no Diário Oficial da União nos próximos dias.
Até o momento, cinco pessoas assumiram oficialmente cargos públicos na nova administração do Mapa – quatro são mulheres. A secretária-executiva, Mila Jaber, segunda pessoa mais importante dentro do ministério, foi a primeira. Ela veio do Sebrae do Tocantins, e segundo Kátia, é uma especialista em gestão.
Tatiana Palermo, ex-superintendente de Relações Internacionais na Confederação Nacional da Agricultura, foi nomeada secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio no ministério. Também estão devidamente empossadas a chefe de gabinete, Marisa Matteo, e os assessores especias Vanda Célia de Oliveira e o general Pedro Ronalt Vieira.
A nova ministra decidiu que Décio Coutinho ficará com a Secretaria de Defesa Agropecuária. Sua nomeação também deve sair nos próximos dias. Ele era considerado o braço direito de Kátia quando ela presidia a Confederação Nacional da Agricultura (CNA), onde ele ocupava o cargo de assessor técnico.
A Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e do Cooperativismo deve passar a se chamar Secretaria do Produtor Rural, e continuará sob o comando de Caio Rocha.
Ainda não há nomes para as secretarias de Política Agrícola e de Produção e Agroenergia.
Kátia Abreu apresentou a proposta de nova configuração no Mapa à presidente Dilma Rousseff, que teria aprovado as mudanças. A ministra garantiu que as alterações não vão elevar as despesas da pasta. O órgão não escapou dos cortes promovidos pela União e teve orçamento reduzido. Fonte: Globo Rural