A vida é bem simples, simpleszinha até demais; resume-se a cara ou coroa. Alguns gritarão a terceira via e a estes a vida ou entrou em graça ou em desgraça. Sendo você, meu caro leitor, uma pessoa, integrante do 0,01% dos aptos a compreender o supra-sumo da filosofia teológica, que é o Deus trinitário, então, você está em graça. Estando no 99,9% dos não aptos, desculpe mas, não tem o que fazer, é a vida em desgraça. É o paradoxo do Jegue. Os adeptos da terceira via, querem convencer o jegue a diminuir a ‘paratifoifeita’ ou, quando nada, usar só a metade. E o jegue: “mas a jumentinha gosta!”. Ô vida simples, tão simpleszinha.

Afinal quem produzirá alimentos? Pode, uma pessoa ser contrária ao capital privado no desenvolvimento de novas tecnologias e ao mesmo tempo ser favorável a destruição da pesquisa mantida pelo estado? Pode, alguém achar que é mentira que existe pessoas guardando 51 milhões num apartamento? Pode, alguém preferir que a água dum rio perca-se, ao invés de irrigar uma lavoura, mesmo sabendo que pagará mais caro pelo alimento? Pode. Tudo pode. Mas… quem paga é você.

Quando os funcionários da CEPLAC, são contra a Curadoria ou, não vêem com bons olhos, não tem nada de errado nisso. Para a maioria, ser favorável é negar seus ideais, não tem como. Para uma minoria, que dizem existir -eu acho que é lenda- o status quo não permite movimentação; enfim, sentem-se protegidos. É mato de onde não sai coelho, e a única coisa que passa é o tempo; como passou na lenta destruição da fazenda da EBDA no município de Itambé, outrora um importante centro de pesquisa de gado de corte. Conversei com treis prefeitos de Itambé sobre o assunto da fazenda da EBDA e nenhum foi capaz de, quando nada, balbuciar algo. Somente ouvi o trivial “isso é coisa do governo”. Considerando que o governo não acata as decisões judiciais de desocupação… . São os interesses pessoais, nada está errado; primeiro o meu e o seu, talvez, enfim, sabe como é né, tem fé, se pega com jesus, vamos dividir essa penca de banana, amanhã eu trago o dinheiro, larga de ser pessimista homem, você não sabe de nada, etc,etc.

Absurdo dos absurdos é saber da existência de um grupo de líderes da cacauicultura que imagina negociar com essas pessoas cujo currículo parcial é esse aí! Quer que bote mais um pouquinho? lá vai! o crime da vassoura-de-bruxa. Ainda aguenta mais um tiquinho? lá vai o ferro quente! a anulação dos títulos de terras e etc, etc.
Jovens e velhos leitores, lembra da jumentinha? a jumentinha é tu, véio. Estão negociando mas quem paga a conta é você. Vão lhe taxar em um por cento. É você que pagará pra continuar a destruição.

O efeito colateral é você ficar assistindo alguns poucos ditos líderes, viverem, como vivem hoje os ungidos da FAEB. Não, não, não, não adianta tentar correr, você está seguro na ponta do fumo de rolo, quanto mais correr mais fumo leva. Estão vendo, a vida é simples. É cara ou coroa, certo ou errado, bem ou mal e quem escolhe a terceira via a probabilidade de cair no paradoxo de jegue é de 99,9%.
Presta atenção!

Cordiais saudações,
Coronel Xela.

“Texto destinado aos produtores leitores da lista do cacau e agora reproduzido aqui, nesse importante meio de comunicação, em concordância do IPC com o autor do mesmo, a quem o IPC agradece”.
Atenciosamente;
Dorcas Guimarães Espírito Santo
(Presidente do IPC)

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