O grupo Somos Todos Cacau – STC (um movimento de base, que se autodenomina apolítico e suprapartidário com foco na cadeia produtiva do cacau) emitiu carta para o Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA onde “protesta com veemência pela forma como o assunto (extinção da Ceplac) vem sendo tratado”.

Dentre os questionamentos levantados, o STC concorda com a necessidade de reformulação do órgão, no entanto, pede à Ministra Kátia Abreu, que receba em audiência, um pequeno grupo de representantes do produtor para colaborar com o projeto em andamento da reformulação da entidade.

O grupo sugere ainda que, “a discussão do tema seja ampliada para uma Audiência Pública na região, afim de que, seja constituída uma comissão com a participação obrigatória: do produtor, do MAPA, MDIC, da Ceplac, da Embrapa, da Seagri, da universidade, AIPC e outros atores da cadeia produtiva do cacau que se disponha a avaliar a questão e num prazo máximo de 90 dias, se conclua pela escolha de um modelo adequado de gestão, o destino a ser dado ao acervo técnico/cultural e os 1.500 servidores que hoje compõem e oneram a estrutura que a mantém”, diz a carta.

No documento, o STC lembrou ao governo que, “a Ceplac existe e é um patrimônio da União, isso se deve à contribuição financeira do cacauicultor baiano que por mais de 22 anos, desembolsou (a título de Cota de Contribuição Cambial) parte do seu faturamento para a implantação e desenvolvimento do parque que aí está”.

O documento, segundo informações da cacauicultura e uma das organizadoras do STC, Solange Almeida, foi encaminhado para a Ministra da Agricultura Kátia Abreu, com cópia para políticos baianos, Governo Estadual e Federal e imprensa geral.

O documento conta com o apoio da Agricultura Familiar, Cooperativas Agrícolas, Associação dos Produtores de Cacau da Bahia (APC), Instituto Pensar Cacau, Sindicatos de Produtores Rurais e Associações Agrícolas. Fonte: Mercado do Cacau

Veja a carta enviada AQUI