Segundo a nutricionista do Centro Universitário Estácio, Ana Lúcia Guimarães, ingestão diária de chocolate não deve ultrapassar 30 gramas
Com a proximidade da Páscoa, o consumo e a oferta de chocolate aumentam consideravelmente. São ovos, barras e outras variedades das guloseimas que devem ser apreciados com moderação, caso contrário podem oferecer danos à saúde.
A professora do curso de Nutrição do Centro Universitário Estácio da Bahia, Ana Lúcia Guimarães, explica que o consumo de chocolate não deve ultrapassar 30 gramas por dia em função dos altos teores de açúcar e gordura. No caso de crianças, a nutricionista faz um alerta aos pais: “O consumo de chocolate por bebês de dois anos ou menos não deve ser cogitado”.
A ingestão excessiva de chocolate pode causar problemas como obesidade, enxaquecas e diarreia. Por outro lado, alguns especialistas apontam que, se ingerido em pequenas quantidades, pode fazer bem ao coração.
Cada tipo de chocolate possui propriedades diferentes. O chocolate branco, por exemplo, possui uma elevada quantidade de gordura em sua composição. Já os chocolates lights, em contrapartida, têm menos gordura e, consequentemente, menos calorias. Há também opções de chocolates à base de soja para pessoas com intolerância à lactose ou ao glúten.
No caso do chocolate diet, que é indicado para diabéticos, é necessário ter cuidado. Embora não contenha açúcar, ele é contraindicado para pessoas com restrição calórica ou dieta, pois seu teor de gordura é maior para garantir a consistência do chocolate.
Ao contrário do modelo ao leite e branco, o chocolate amargo é o tipo mais benéfico se consumido com moderação. Para ser considerado amargo, sua composição deve conter 55% ou mais de cacau, ingrediente que, entre outras coisas, pode ajudar a manter o peso, combater o envelhecimento e melhorar o humor.
Para quem quiser fugir dos chocolates industrializados, uma opção é recorrer aos ovos caseiros. “Se produzidos com cacau e em condições higiênico-sanitárias satisfatórias, não há problemas, desde que consumidos com moderação”, garante a professora do Centro Universitário, Ana Lúcia.