Oficina realizada na Ceplac organiza arranjos produtivos territoriais

Nos últimos dias 14 e 15 de julho, a Ceplac- Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Superintendência da Bahia) foi anfitriã da Oficina Estadual para Arranjos Produtivos Territoriais, que discutiu o arranjo organizacional da governança, estruturação e delineamento do Plano/Agenda e sistema de monitoramento como instrumento de gestão.

O Encontro reuniu representantes governamentais e dos diversos segmentos sociais que integram os Territórios de identidade focados:
Litoral Sul (Almadina, Arataca, Aurelino Leal, Barro Preto, Buerarema, Camacan, Canavieiras, Coaraci, Floresta Azul, Ibicaraí, Ilhéus, Itabuna, Itacaré, Itaju do Colônia, Itajuípe, Itapé, Itapitanga, Jussari, Maraú, Mascote, Pau-Brasil, Santa Luzia, São José da Vitória, Ubaitaba, Una e Uruçuca); Baixo Sul (Aratuípe, Cairu, Camamu, Gandu, Ibirapitanga, Igrapiúna, Ituberá, Jaguaripe, Nilo Peçanha, Piraí do Norte, Presidente Tancredo Neves, Taperoá, Teolândia, Valença e Wenceslau Guimarães) e Médio Rio das Contas (Aiquara, Apuarema, Barra do Rocha, Boa Nova, Dário Meira, Gongogi, Ibirataia, Ipiaú, Itagi, Itagibá, Itamari, Jequié, Jitaúna, Manoel Vitorino, Nova Ibiá e Ubatã).

O coordenador da Oficina, Paulo Cézar Arns, consultor do IADH – Instituto de Assessoria para o Desenvolvimento Humano, explicou que o objetivo é testar uma metodologia que pudessem orientar a uma dinamização econômica dos municípios integrantes dos territórios focados. “Nesse sentido estamos estruturando a cadeia cacau, chocolate e turismo rural para torná-la mais eficiente”.

“Estão aqui representantes dos segmentos sociais e governamentais, ou seja, todas as organizações de crédito, de assistência técnica e pesquisa, a exemplo da Ceplac, universidades, Instituto Cabruca e todas as formas de organização dos agricultores familiares, indústria e o comercio, para que se estabeleça um conjunto de acordos, que acabem beneficiando a todos”, informou o consultor.

Arns assegurou ainda, que esses acordos passarão a fazer parte de uma agenda para orientar as ações, tanto do Estado como dos diferentes segmentos sociais, empreendimentos e empresários do ramo, visando uma maior convergência de ações, capaz de trazer maiores resultados para o desenvolvimento do Território.

Ele fez questão de destacar o papel da Ceplac em todo o processo. “É uma instituição fundamental para o desenvolvimento da cadeia produtiva do cacau e chocolate com os seus trabalhos de pesquisa e extensão historicamente reconhecidos, além de possuir um importante Centro de Tecnologia para fabricação do chocolate”.

Em sua mensagem de abertura, representando a Superintendência da Ceplac, o chefe de Planejamento da Sueba, Antonio Zugaib, informou que a instituição está totalmente comprometida com essa questão dos territórios, quando recentemente o tema foi motivo de enfoque em dois eventos promovidos pelo órgão.

Um deles, segundo Zugaib, foi sobre a revitalização da Ceplac, quando dentro da unidade de matriz foram utilizados os territórios. O outro evento, foi sobre o Planejamento do Centro de Pesquisa e Extensão Rural, onde o tema fez parte das discussões de planejamento. “Inclusive tivemos duas palestras feita por técnicos da Ceplac, uma de Washington Cerqueira (representante do Ministério da Agricultura no Teritório Litoral Sul e da Coordenação Estadual dos Territórios da Bahia), que falou sobre o território litoral sul e outra de José Mendes falando do território do Vale do Rio de Contas”.

Também existe um programa plurianual do governo federal denominado Desenvolvimento Regional e Territorial apoiado ao mesmo tempo em dois ministérios (Ministério da Integração Regional e o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário), onde a Ceplac está colocando como unidade matriz de planejamento o Território, visando a captação de recursos financeiros.

“Entendemos que essa visão de território é uma visão moderna, fazendo com que haja uma menor diferença entre as desigualdades existentes em nosso País. Devemos discutir a governança e um plano de ação com praticidade e buscando priorizar o retorno social e econômico que a sociedade necessita”, concluiu Zugaib.

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