GANA: COCOBOD prevê 2018 como ano difícil para produtores de Cacau.

Emmanuel Opoku, Diretor Executivo da Divisão de Saúde e Extensão do Cacau, disse que, necessariamente, as partes interessadas deverão encontrar uma maneira adequada e melhor de financiar os insumos.

“No próximo ano, vamos entrar em um ano muito difícil para a indústria do cacau e também para a economia de Gana”.

Afirma o governo, através da COCOBOD: “Nós temos que vender o nosso cacau a um preço mais baixo, porém teremos que decidir se reduzimos o preço do produtor, ou deixamos que ele fique lá ou aumente”, afirmou.

As indústrias do cacau tem sido o pilar da economia do Gana, contribuindo para o emprego e outros indicadores de crescimento econômico.

O cacau continua a ser o produto agrícola exportador mais importante (60% das exportações agropecuárias até 2015), revelou um estudo.

Mas o preço mundial do produto continua a cair, atingindo uma baixa de quatro anos, devido ao excesso de oferta.

Costa do Marfim e Gana são os maiores produtores de cacau no mundo, com mais de dois terços da oferta global.

O correspondente da Joy News, Mohammed Nurudeen, que esteve presente na reunião com os produtores de cacau, disse que a reunião foi realizada para conscientizar os agricultores que 2018 será um ano difícil.

A COCOBOD já vendeu o estoque de cacau devido a uma política de venda à frente que o país adotou.

Ainda não está claro quais decisões o governo tomará para minimizar a crise no setor.

Polinização artificial

Encontra-se em desenvolvimento um Programa de Piloto de Polinização artificial, que foi lançado pelo Conselho de Cacau do Gana, para impulsionar a produção de cacau para 1 milhão de toneladas até 2020.

Segundo o CEO da COCOBOD, Joseph Boahen Aidoo, no momento em que o preço do mercado mundial do cacau flutua, o programa de polinização artificial “compensará a queda do preço”, pois o programa aumentará a produção dos agricultores.

Joseph Boahen Aidoo disse que o exercício de polinização artificial virá sem custo para o agricultor.

“Esta é a primeira fase. Queremos iniciar os agricultores neste tipo de polinização e nós da COCOBOD estamos pagando por todos os trabalhadores das fazendas, que estão sendo treinados por nossa conta, gerando empregos no campo e lhes ensinando a tecnologia”.

Ele também revelou que 7000 pessoas foram empregadas e treinadas para ensinar aos agricultores o método de polinização manual nas seis regiões produtoras de cacau no Gana.

Joseph Boahen Aidoo disse que 30 mil jovens serão empregados no programa em abril de 2018.

Fonte: Joy Online

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