Cacau para setembro subiu 0,4%, para $ 3.179 a tonelada, mas analistas advertiram que novas perdas poderão estar a caminho, baseado em dados econômicos para o final desta semana.
No entanto, as commodities não caíram tanto quanto eram esperados, disse Norbert Ruecker, chefe de pesquisa de commodities do Julius Baer.
"Enquanto mercadorias parecem cair e o posicionamento prolongado assume o risco de um curto, abstemo-nos de estimar os riscos ativos", ele escreveu em uma nota. "O supercycle desaparecendo continua a ser a manchete e deflação no custo estrutural deverá manter os preços de commodities mais baixos por mais tempo."
Em julho, os futuros de cacau caíram para seu nível mais baixo em mais de um mês depois de os dados de demanda da Ásia, vistas como um mercado crescente para o chocolate fino, considerado de luxo, mostrou um declínio acentuado. Decepcionantes dados de produção fora da China na segunda-feira alimentaram ainda mais os temores sobre a estabilidade da economia chinesa.
A Associação de cacau da Ásia disse que a demanda comercial na região para moagem – o processo pelo qual os produtores de cacau torrados esmagar nibs para liberar a manteiga de cacau e, eventualmente, transformá-los em produtos de chocolate – caiu 12% no segundo trimestre em relação aos níveis do ano anterior. Foi a quarta queda consecutiva, e seguiu a evidência de um declínio na América do Norte e do crescimento quase imperceptível na Europa.
"O excesso de oferta mundial de commodities como um todo fica amplificado pela China", disse Chris Narayanan, diretor de pesquisa em commodities agrícolas no Société Générale em Nova York. Fonte: M.nasdaq