A Venezuela anunciou que deixará de importar oito tipos de produtos alimentares, como parte de políticas governamentais para impulsionar a produção local.
O anúncio foi feito pelo vice-presidente da Venezuela, Tarek El Aissami, em Caracas, durante o Foro Marco Pragmático da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento.
“Selecionamos, no quadro da agenda econômica bolivariana, o programa governamental agroindustrial e, dentro desse motor, demos preferências aos setores produtivos do milho branco e amarelo, arroz, açúcar, leguminosas, especificamente o feijão, o cacau, café e a soja”, disse.
Segundo Tareck El Aissami, estes são os primeiros produtos a serem “incluídos dentro do programa país”.
“O presidente Nicolás Maduro tem insistido que a Venezuela deve ser, nos próximos meses, autossuficiente nestes itens. Temos a capacidade, a terra, o acompanhamento técnico e a capacidade agroindustrial instalada”, frisou.
“É um grande desafio. Temos que cessar as importações destes primeiros itens. É um grande compromisso e as ‘divisas’ (dólares) para a importação destes itens vão ser destinados a potencializar a produção dos nossos campos e a recolher, a recuperar a nossa cultura originária, a cultura de semear, a agricultura”, frisou.
Na Venezuela são frequentes as queixas da população sobre dificuldades para conseguir alguns produtos básicos, entre eles o açúcar, o arroz e a farinha de milho, que é usada essencialmente na preparação de ‘arepas’ (massa pré-cozida que depois é frita ou assada e recheada) para o café da manhã.
No entanto, é possível conseguir alguns destes produtos no mercado paralelo, onde o preço chega a ser 600% mais caro.
Por outro lado, até nos supermercados, produtos como o café e as leguminosas duplicaram de preço desde finais do ano passado.
Fonte: Observador
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Falta de poda. Existem muitas outras prestes a cair. A COELBA poda errado ( só se preocupa com a rede) e o DNIT tá nem aí. É uma pena pois trata-se duma bela Rodovia.