Após um processo de quatro anos, os produtores de cacau do sul da Bahia finalmente receberam, esta semana, o registro de indicação geográfica (IG) da amêndoa, na espécie de Indicação de Procedência (IP), concedido pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI).
O selo permitirá aos cacauicultores da região vender sua produção a valores acima dos de mercado. A IG abrange uma área estimada em 61.460 quilômetros quadrados e abarca 83 municípios e seis territórios regionais: Baixo Sul, Médio Rio de Contas, Médio Sudoeste da Bahia, Litoral Sul, Costa do Descobrimento e Extremo Sul.
O pedido de registro foi apresentado pela Associação dos Produtores de Cacau do Sul da Bahia (APC) e contou com o apoio de representantes do setor produtivo, do governo da Bahia e de instituições ligadas à cadeia, entre elas a Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (Faeb), o Senar Bahia e os sindicatos dos produtores rurais da região.