O Instituto Pensar Cacau preocupado com a situação de estiagem que pode comprometer a produção de cacau na região sul da Bahia está em busca de soluções para amenizar o problema e garantir a boa produção do temporão (safra intermediária de cacau).
Na Bahia, mais de 220 mil já sofrem com a falta de chuva, fator que vem se agravando devido a intensidade do El Niño, que já é considerado o mais agressivo dos últimos tempos. A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) do Ministério da Integração Nacional (MI) reconheceu, em novembro, situação de emergência em 15 municípios da Bahia por causa da seca. Até agora, 143 dos 417 municípios da Bahia já tiveram a situação de emergência decretada pelo estado.
Após o reconhecimento da situação de emergência, o governo federal poderá ampliar as ações de assistência às áreas prejudicadas. Apesar das cidades da região sul do estado não estarem incluídas em situação de emergência, os produtores acreditam que a estiagem irá comprometer a receita de todo o estado, e por isso, o IPC busca a nucleação das nuvens, através do governo do Estado.
O presidente do IPC, Águido Muniz, afirma que a indução de chuvas localizadas “pode se tornar uma excelente ferramenta para minimizar o risco climático, atuando-se em áreas de concentração de produção agrícola, suscetíveis a uma alta variabilidade de índices pluviométricos, com a aplicação da indução de chuvas localizadas, pode-se aumentar e distribuir as chuvas “, contou.
O grupo elaborou um projeto, com uma empresa especializada, afim de, levantar recursos para realização da nucleação das nuvens. De acordo com o projeto, o custo total fica em média R$ 255.000,00 (Duzentos e cinquenta e cinco mil reais).
Assista AQUI a entrevista feita pela TV Mercado com Águido Muniz, presidente do IPC.
Fonte: Mercado do Cacau