"Durante cinco anos os cacaueiros das duas quintas do México e de Cuba vão estar a produzir chocolate só para nós, segundo a receita que lhes demos", diz Gabriel Campino, 27 anos, subchefe de pastelaria do Penha Longa Resort, em Sintra. É ele o responsável pelas seis variedades do novo The Chocolate – by Penha Longa Resort. "Já tinha esta ideia na cabeça há muito tempo, apresentei o projeto e aceitaram", acrescenta.
Depois da secagem e da fermentação nestas duas quintas tropicais, a pasta vai diretamente para as fábricas Callebout, em França. Ali é feita a moagem e a refinação até se transformar em chocolate, explica Gabriel Campino. Segundo o mestre pasteleiro, o resultado final é um chocolate muito frutado e aromático. "É o clima caribenho que lhe dá estas caraterísticas. Se viesse de África, seria mais tostado. Se viesse de Macau, mais fumado", explica.
Há seis variedades em três tamanhos distintos. A tablete Origem é um chocolate negro, sem adição e com (apenas) 13 gramas (€6, duas unidades). O bombom Árabe (€2) inspira-se na sala árabe do Mosteiro Penha Longa, sendo confecionado com ganache de canela e cardamomo («é parecido com um diamante dourado»). E, nesta lista, há ainda mais um bombom, que tem nozes (€2, diz Gabriel Campino que, na primavera, "poderá ser feito com morangos ou flores"). As outras três sugestões que faltam mencionar surgem perante o olhar (e o paladar, provámos todas aqui na Redação e, sim, deliciámo-nos) em versão tablete com 100 gramas: o Trópico (€12) tem pepitas de mel e maracujá crocante; a Sweet Mango (€15) possui recheio de manga e o Adens (€15) sabe a hortelã da ribeira e tomilho ("inspirei-me nos jardins em frente ao mosteiro").
"O chocolate é o meu ingrediente preferido. Tenho um fascínio, em especial pelo negro. Adoro comer e cozinhar chocolate", acrescenta ainda Gabriel Campino. Por agora, não existe uma loja onde os comprar: "Em breve pode ser que consiga criar uma mini-boutique aberta ao público no hotel". Um passo de cada vez. Fonte: Visão