Para os produtores de cacau, as alterações climáticas, poderá impactar negativamente a produção do fruto. E a adaptação as constantes mudanças climáticas é essencial, para garantir a produção de chocolate e também para manter a subsistência de muitas pessoas que dependem da produção do cacau no mundo. Para isto, um novo projeto, gerado na Rainforest Alliance está trabalhando com os principais intervenientes em ciência do clima agrícola para ajudar os produtores de cacau a se adaptarem aos impactos das alterações climáticas.
O projeto começa em Gana e tem como eixo principal a integração das questões climáticas da agricultura, com a pesquisa da ciência, certificações e investimentos. A pesquisa sobre as alterações climáticas serão traduzidos em ações com estratégias e políticas para os agricultores e atores coadjuvantes. O projeto está a ser implementado em colaboração com CCAFS (CGIAR O Programa de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas, Agricultura e Segurança Alimentar), uma colaboração de pesquisa liderada pelo CIAT (Centro Internacional de Agricultura Tropical).
"Esta é uma grande oportunidade de estratégias de adaptação às principais alterações climáticas que irá suportar todos os participantes da cadeia de valor do setor do cacau, e adicionar mais valor ao traduzir e integrar a ciência do clima em certificação de sustentabilidade e veículos de investimento de impacto", diz Martin Noponen, gerente sênior de programa do clima no Rainforest Alliance.
O projeto foi iniciado recentemente, e um grande número de participantes, que foram mapeados, estão participando de cursos, onde recebem informações sobre as mudanças no clima, para aliar com uma produção sustentável. No final do ano, um projeto semelhante será iniciado no Peru, para integrar estratégias climáticas inteligentes, tanto o café, quanto o cultivo do cacau serão beneficiados. No próximo, o projeto se entenderá para a Nicarágua. “Esperemos que este seja um passo importante na adaptação da agricultura às mudanças climáticas, e garantir, assim, a oferta futura de café e cacau, e a economia das pessoas que trabalham no campo”, declarou Martin. Com informações da Frog blog