‘Laboratórios Criativos da Amazônia’ será nesta na segunda-feira (12) e tem como objetivo valorizar uso de tecnologias avançadas por povos tradicionais no beneficiamento de cadeias produtivas da Amazônia.
Do plantio e colheita até a embalagem do produto beneficiado. Para mostrar esse ciclo de produção a moradores de Santarém e Belterra, no oeste do Pará, será realizado nesta segunda-feira (12) os “Laboratórios Criativos da Amazônia”, que visam valorizar uso de tecnologias avançadas por povos tradicionais no beneficiamento de cadeias produtivas da Amazônia.
As apresentações serão feitas pelo projeto Amazônia 4.0 para mostrar que é possível agregar valor às comunidades tradicionais, aumentar sua renda, conservar e demonstrar o potencial da floresta.
Ismael Nobre, diretor científico do Amazônia 4.0, explicará a dinâmica do projeto aos moradores de áreas da floresta em um evento na sede do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Santarém.
Fábrica de chocolate
Uma das propostas é implementar uma fábrica móvel de demonstração completa onde entra matéria-prima, como amêndoas de cacau ou cupuaçu – e sai chocolate embalado para o consumidor. Os processos de fabricação do chocolate são pensados para usar tecnologias e serão parte da capacitação oferecidas às comunidades.
No beneficiamento com alta tecnologia, extrativistas poderão usar os recursos com facilidade de uso, unindo conhecimentos, trocando experiência e experimentando novas oportunidades de mercado sustentável.
“Laboratórios Criativos”
Por meio dos laboratórios as comunidades serão capazes de produzir chocolates de forma fácil com ajuda das novas tecnologias e aumentar a renda das famílias, qualidade de vida e proteger a floresta.
O laboratório de cacau e cupuaçu realizará quatro experiências piloto no Pará, a partir de fevereiro de 2022. Poderão participar todas as pessoas das comunidades escolhidas que tenham interesse.
Após o processo de capacitação, as comunidades terão apoio durante um ano para criação de negócios e as pessoas terão acesso a uma escola para criação de negócios da Amazônia. Fonte: G1