O tempo praticado de importação de cacau via drawback no Brasil, surpreendeu a ministra da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), Kátia Abreu, ao saber pelo grupo de produtores que, são dois anos.
O drawback um incentivo concedido às empresas fabricantes-exportadoras que permitem importar itens destinados a integrar um produto final, por transformação, beneficiamento ou composição, livre do pagamento de tributos e taxas com subsídios, com o compromisso de exportá-lo.
O grupo de produtores, que representam o setor em Brasília, pede que este tempo seja alterado para seis meses. O argumento usado é que a importação de cacau faz com que as indústrias se abasteçam diminuindo o ágio que é praticado no mercado interno.
A ministra considerou o pedido bastante justo, pois acredita que, o tempo praticado é uma “excrescência” (excesso que pode causar desequilíbrio) no setor.
Os produtores acreditam que se não existisse a importação e/ou o tempo praticado via drawback fosse reduzido, o ágio no mercado interno poderia ser maior. O que elevaria os preços no mercado interno viabilizando a cultura do cacau no Brasil.
O grupo de representantes da cacauicultura baiana é formado por Guilherme Moura, Presidente da Câmara Setorial Nacional do Cacau; Henrique Almeida, Presidente do Conselho Superior da APC – Associação dos Produtores de Cacau; e Maria Angelica Anunciação, Diretora-Presidente da Central de Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária. Eles se reuniram com a Ministra Kátia Abreu, junto com as Senadoras Lídice da Mata e Ana Amélia, nesta quarta-feira (17) e apresentaram as principais demandas da cacauicultura e elaboraram um documento oficial que mostra a urgência do setor. Fonte: Mercado do Cacau