Agência de Defesa Agropecuária veta trânsito e comércio de materiais vegetais de estados onde existem focos da doença
A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) estabeleceu procedimentos operacionais para as ações de prevenção da monilíase, uma praga quarentenária que infecta os frutos do cacaueiro. A portaria proíbe o trânsito e o comércio de materiais vegetais oriundos de estados onde existem focos da doença.
A normativa aplica-se ao trânsito de carga, terminais de transporte de carga, portos marítimos e fluviais, aeroportos e fronteiras. O trânsito interestadual de semente, mudas, frutos ou qualquer parte propagativa de espécies vegetais hospedeiras da monilíase deve comprovar a origem através de nota fiscal e termo de conformidade.
Até o momento, não há registro da doença no território paraense. Porém, casos já foram detectados em Cruzeiro do Sul, no Acre, e em Tabatinga, no Amazonas. A Adepará intensificou a fiscalização do trânsito agropecuário nas áreas de fronteira e orienta o setor produtivo que o descumprimento da norma poderá acarretar em apreensão, destruição das cargas, incineração e multa.
“É uma das barreiras para que essa praga não chegue ao Pará. É um alerta que nós queremos deixar para os cacauicultores, para as pessoas que visitam o Acre, o Amazonas, principalmente as áreas de foco, para que não tragam nenhum tipo de fruto de cacau ou cupuaçu ou qualquer material propagativos para o estado do Pará, para evitar a entrada da praga no estado”, explicou a diretora de Defesa e Inspeção Vegetal da Adepará, a engenheira agrônoma Lucionila Pimentel.
Fonte: Jota
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