Em meio à crise econômica, empresas brasileiras apostam na exportação

 

De ingredientes a sabores diferenciados, empresas nacionais do setor de Chocolate estão investindo em novidades com toque exclusivo brasileiro para ingressar no mercado exterior e melhorar os negócios

 

Em meio à crise econômica que o Brasil vivencia, há, sim, uma boa notícia para as empresas e produtos brasileiros. É hora de exportar! A dica é do especialista americano, Greg Seminara, proprietário da Export Solutions, que veio a São Paulo para participar de um evento promovido pela Apex-Brasil – Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos -, e apresentou orientações e dicas para que empresas brasileiras consigam inserir seus produtos nas redes de varejo do exterior.

 

Com o objetivo de marcar presença no mercado internacional e aproveitar a oportunidade de vender no exterior, as empresas associadas ao Sweet Brasil, projeto setorial de promoção de exportação desenvolvida em parceria entre a Apex-Brasil e a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados – ABICAB -, estão investindo na exportação em 2015. A Nugali, de Pomerode (SC), é um dos destaques após investimento de quase R$ 1 milhão em desenvolvimento de produtos e adequação de linha para o mercado externo. “O projeto de expansão, que se inicia em 2015, inclui uma nova unidade fabril e prevê um valor em torno de R$ 10 milhões nos próximos seis anos”, comenta o presidente da empresa, Ivan Blumenschein.

 

 

Trajetória de sucesso – Com apenas 11 anos de mercado, a empresa catarinense começou sua trajetória com o lançamento do chocolate 70% Cacau, que na época era uma novidade. Hoje, possui um mix de 50 produtos e atende 450 pontos de venda em todo o País com um índice de crescimento de 25% ao ano. No primeiro ano de fundação eram produzidas 15 toneladas e hoje são cerca de 200 toneladas de chocolates. Seu diferencial está no uso de ingredientes mais tradicionais no chocolate, como a manteiga de cacau e a baunilha natural, sem substitutos, além dos itens naturais e sabores tipicamente brasileiros, como a castanha-do-pará, o açaí e outros, que estão provocando cada vez mais o interesse dos estrangeiros. Além disso, não são utilizados aromatizantes, corantes ou conservantes artificiais.

 

Fora do País – A movimentação para o mercado exterior começou em 2014 e o apelo dos cacaus brasileiros de alta qualidade é o maior destaque – um dos cacaus utilizados pela Nugali foi premiado como “melhor cacau” no Salão do Chocolate de Paris, em 2010 e 2011. Atualmente, a empresa exporta para três países: Emirados Árabes (Dubai), Argélia e Japão e, muito em breve, deve conquistar também os Estados Unidos. A iniciativa bem-sucedida, de apenas um ano, já apresenta resultados positivos. Entre os produtos que fazem sucesso lá fora – todos com rótulos adaptados para o inglês – estão o Serra do Conduru 80% Cacau, o Zero Açúcar 70% Cacau (diet) e a linha Cacau em Flor. “Quanto a expectativas para 2015, a Nugali prevê que as exportações respondam por 5% do faturamento, mas a meta é aumentar este índice para 30% em até quatro anos”, finaliza Blumenschein. Fonte: Adicab

 

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