Na quinta-feira, 6 de junho, os preços das commodities agrícolas na bolsa de Nova York experimentaram uma alta significativa. Este aumento foi impulsionado por um ambiente macroeconômico favorável, que beneficiou a valorização dos produtos negociados. Entre as commodities, o cacau se destacou com uma elevação expressiva de 4,93%, fechando o contrato de julho a US$ 9.872 por tonelada.

Nesta manhã de sexta-feira (7/6), até as 8h30, os preços do cacau já haviam atingido a marca de US$ 9.977 por tonelada, sinalizando uma possível aproximação dos US$ 10 mil. Esse desempenho tem animado o mercado, que vê nesse cenário uma oportunidade para o banco central americano considerar a redução dos juros no país. A combinação de expectativas econômicas positivas e um quadro de déficit na oferta trouxe os compradores de volta à bolsa de Nova York.

Para um impacto significativo nos preços da bolsa, no entanto, é necessário que mais uma safra se concretize. Os compradores de cacau, sem estoques suficientes, são obrigados a recorrer ao mercado para manter a produção, o que sustenta os preços elevados.

Refletindo esse momento de valorização, um relatório do banco de investimentos TD Cowen projeta um aumento de 80% nos custos do cacau para a Mondelez, uma das maiores fabricantes de chocolates do mundo. Este cenário exemplifica como as variações no mercado de commodities podem impactar grandes empresas do setor alimentício, destacando a importância da gestão eficiente de custos e de estratégias de abastecimento.

Fonte: mercadodocacau

*com informações globo rural