O Brasil ampliou suas oportunidades comerciais com a União Econômica Eurasiática (UEEA), que abrange Rússia, Belarus, Armênia, Cazaquistão e Quirguistão. O bloco autorizou, de forma simplificada, a importação de amêndoas de cacau brasileiras, marcando um avanço significativo para o setor cacaueiro nacional.
Expansão Comercial com a UEEA
Essa nova abertura é parte de uma série de avanços comerciais do Brasil na UEEA. Ao longo de 2024, o bloco já havia permitido exportações de suínos vivos, sêmen e embriões bovinos (in vivo e in vitro), além de bovinos vivos para reprodução e produção. A inclusão das amêndoas de cacau fortalece ainda mais os laços econômicos entre o Brasil e os membros do bloco.
Agronegócio Brasileiro em Alta
Nos primeiros oito meses de 2024, o Brasil exportou mais de US$ 865 milhões em produtos agrícolas para a UEEA. Entre os principais itens enviados para o bloco estão soja em grãos, carne bovina, café verde e açúcar bruto, refletindo o crescente protagonismo do país como fornecedor de produtos agropecuários.
A entrada das amêndoas de cacau no mercado da UEEA é mais um marco no esforço de abertura de mercados promovido pelo governo brasileiro. Somente em 2024, o Brasil alcançou 175 novas aberturas comerciais, acumulando 253 aberturas em 60 destinos desde o início de 2023.
Oportunidades para o Setor Cacaueiro
A abertura desses cinco novos mercados pode representar um impulso significativo para a indústria cacaueira brasileira. Com maior acesso a mercados internacionais, os produtores de cacau terão oportunidades de ampliar a demanda por suas amêndoas, diversificar clientes e agregar valor ao setor.
O avanço também pode fortalecer a posição do Brasil na cadeia global de cacau, aumentando sua relevância não apenas como produtor, mas como fornecedor estratégico para novos mercados.
Com a ampliação contínua de suas fronteiras comerciais, o Brasil reafirma seu compromisso com a diversificação das exportações, consolidando-se como um dos principais players no agronegócio mundial.
Fonte: mercadodocacau