Cacau brasileiro tem duas amostras finalistas no Salão do Chocolate em Paris

Dentre as cinqüenta amostras recebidas de produtores de cacau do Brasil, oito foram selecionadas para concorrer ao prêmio Programa Internacional Cacau de Excelência. Destas oito amostras brasileiras concorrentes, duas foram classificadas para finalistas mundiais e concorrem, dentre as 50 classificadas de todos os países que produzem cacau, ao prêmio a ser entregue no dia 30 de outubro próximo, no Salão do Chocolate em Paris.

As duas amostras brasileiras classificadas foram uma da Bahia, do produtor João Tavares, da Fazenda Leolinda, com o Clone SJ02, e a outra do Pará, do produtor Elcir Gutsaik, da Fazenda Panorama, que concorreu com o cacau híbrido distribuído pela Ceplac.

O Programa Internacional Cacau de Excelência tem uma coordenação internacional e uma coordenação em cada país produtor. No Brasil, a coordenação é composta pela CEPLAC, pelo IF Baiano e pelo Centro de Inovação Tecnológica-CIC, tendo como presidente da Comissão Organizadora a pesquisadora da CEPLAC Neyde Alice Marques Pereira, diretora do Centro de Desenvolvimento e Capacitação Tecnológica do Centro de Pesquisas do Cacau.

Segundo o diretor geral da CEPLAC, Guilherme Galvão, “é muito importante que o cacau brasileiro possa ganhar estes prêmios para se afirmar cada vez mais na percepção mundial como produtor de cacau de excelência para ajudar na melhoria dos preços pagos ao produtor pelo esforço do aperfeiçoamento da qualidade do produto”.

A técnica Neyde Alice observa que “nas duas amostras que foram selecionadas o que chama a atenção dos analistas do produto é que a suavidade no sabor e aroma do SJ02 permite fazer formulações bem intensas e de uma persistência do sabor bem agradável e nos híbridos é um cacau suave, que tem notas florais como bramel com um doce também muito agradável. Eu acho – diz Neyde – que todos os 50 produtores brasileiros que concorreram à indicação ao prêmio do Programa Internacional Cacau de Excelência estão de parabéns pelo trabalho de melhoria de pós-colheita que vêem fazendo e que isto vai resultar na melhoria da imagem do cacau brasileiro e a possibilidade de melhores negócios”.

Fonte: SUEBA/NUCOM

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