Apesar da queda expressiva da amêndoa na última sexta-feira devido aos dados de moagem projetados em 104,8 mil toneladas no segundo trimestre, um aumento de 2,23% em relação a igual período de 2023, segundo a Associação Nacional de Confeiteiros (NCA, na sigla em inglês), o cacau reage no mercado e mantém patamares acima dos US$ 7 mil a tonelada. O clima ainda é um fundamento que o mercado está atento.

Em um movimento esperado de sobe e desce, o café abre o pregão com certa estabilidade, e uma queda de 0,08% para os papéis negociados para setembro, que estão cotados em US$ 2,3790 por libra-peso. Um dos motivos é o seguimento dos trabalhos de campo no Brasil, que ultrapassam 74% de colheita concluída até sexta-feira, segundo a Safras & Mercado.

Os estoques seguem baixos no ICE, o que ajuda a manter a volatilidade e os preços do robusta seguem firmes em Londres, mesmo com registros de chuvas no Vietnã, como sinaliza Eduardo Carvalhaes, do escritório especializado em café Carvalhaes.

Nos negócios do açúcar demerara, a queda é de 1,66% para os contratos com vencimento em outubro, para 18,36 centavos de dólar por libra-peso.

A demanda aquecida e oferta baixa de citrus também pressionam os contratos do suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês) nesta segunda-feira, que recuam 1,26%, precificados a US$ 4,2775 por libra-peso.

O algodão, por sua vez, abre em alta de 0,71% e os lotes com vencimento para outubro operam em 70,48 centavos de dólar por libra-peso. Com a colheita em andamento e a demanda da indústria fortalecida, os lotes operam em alta.

Analistas de mercado apontam que, após o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden desistir da candidatura à reeleição pelo Partido Democrata e indicar sua vice, Kamala Harris, para o posto pode influenciar nas negociações do dia e na cotação do dólar, o que pesa sobre as commodities no mercado internacional.

Fonte: Globo Rural