No Mestre Álaro, numa altitude entre 350 a 400 metros acima do nível do mar, a produção de cacau é alternativa de trabalho e renda, além de ajudar na proteção ao meio ambiente. Há décadas instalada na montanha, na região Serra Sede e Garanhuns, a família Castelo Ferreira vem sustituindo o cultivo de café pelo fruto que é a matéria prima do chocolate.
O local tem cerca de 14 hectares, boa parte ocupado pelos cultivos. Após um caminho cercado de florestas e difícil, por ter muitas pedras e ser extremamente inclinado – só vencido a pé, por moto ou veículo de tração traseira como o velho fusca. O irmãos Denílson, Vanderson Neves Ferreira, cuidam da produção cacaueira de 7 mil pés.
A maio parte da produção é consorciada com café e banana, mas já há mudas plantadas no meio da mata, numa técnica conhecida como ‘cabruca’, que permite a produção coexistir com a floresta. Segundo Denílson, que diz morar no local desde que nasceu, uma parte dos cacaueiros é de plantas convencionais, que dão o fruto amarelo. Porém, nos últimos anos, foram plantadas mudas ‘de exertia’, que dão o fruto vermelho.
“Essas mudas vieram de Linhares, elas foram desenvolvidas para serem resistentes à doenças da vassoura de bruxa. Tenho pés com menos de dois metros de altura e quatro anos de idade já produzindo”, conta.
Após colhido o cacau, as amêndoas são retiradas e secas no terreiro da propriedade. Depois, colcoadas em sacas de 60 quilos. Denílson conta que já chegou a produzir 20 sacas num ano, mas espera dar salto na produção com as mudas de enxertia.
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