Cacau opera em baixa com falta de liquidez e saída de fundos

Por: Claudemir Zafalon

O mercado de produtos agrícolas iniciou a semana em ritmo mais fraco, com destaque para o cacau, que abriu em forte baixa, mantendo-se próximo das mínimas recentes. A escassez de notícias altistas, a baixa liquidez e a saída dos fundos de suas posições compradas estão pressionando os preços da commodity.

Na última sexta-feira (08), o cacau apresentou alta volatilidade ao longo do pregão, fechando próximo das mínimas do dia e tecnicamente negativo. O contrato para maio oscilou entre US$ 8.138 e US$ 8.678 por tonelada, encerrando a sessão a US$ 8.292, com valorização de US$ 105. O volume negociado foi de 9.627 contratos, totalizando 22.605 contratos em aberto, que permaneceram estáveis em 103.092 contratos.

Os estoques certificados nos portos dos Estados Unidos, conforme relatório da ICE, registraram alta e atingiram 1.483.279 sacas.

As entregas físicas do contrato de março, reportadas na sexta-feira à noite, somaram 50 contratos efetuados pela Socgen Generale Securities, que também foi a principal recebedora dessas entregas. No acumulado, o total de entregas do contrato de março já alcança 984 contratos.

O relatório da Comissão de Comércio de Futuros de Commodities (CFTC) apontou que, no período entre 25 de fevereiro e 4 de março de 2025, os fundos venderam (reduziram) 2.119 contratos, mantendo uma posição líquida comprada de 14.763 contratos. O maior volume de posições compradas já registrado foi de 83.674 contratos, enquanto do lado vendedor o pico foi de 52.334 contratos.

No mercado cambial, o contrato futuro do dólar para vencimento em 31 de março de 2025 encerrou a sexta-feira cotado a R$ 5,822 e nesta manhã opera em leve recuo, sendo negociado a R$ 5,817.

A tendência de curto prazo do cacau seguirá dependendo dos movimentos dos fundos, das condições de oferta e demanda global e de novas informações que possam impactar o mercado.

Fonte: mercadodocacau

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