Por: Claudemir Zafalon
O mercado de cacau iniciou a semana sem direção definida, operando de forma estável nesta manhã. Diferentemente do cacau, outras commodities agrícolas, como açúcar, café e o complexo de soja, apresentam desempenho mais fraco.
Na última sexta-feira (15), o contrato de dezembro testou a região de suporte em US$ 8.100/t, oscilando entre a mínima de US$ 8.129/t e a máxima de US$ 8.369/t. O fechamento foi em US$ 8.281/t, com leve alta de US$ 7 em relação ao pregão anterior.
O volume negociado foi de 8.497 contratos, com total diário de 17.085 contratos, enquanto o interesse em aberto recuou em 997 posições, para 95.883 contratos.
De acordo com o relatório semanal da CFTC (Commodity Futures Trading Commission), no período de 5 a 12 de agosto, os fundos aumentaram suas posições compradas em 1.991 contratos, acumulando uma posição líquida comprada de 12.776 contratos. O movimento sugere que investidores ainda mantêm expectativas positivas para o mercado, apesar da recente pressão técnica.
Os estoques certificados nos portos norte-americanos, monitorados pela ICE, registraram uma nova baixa de 17.606 sacas, totalizando 2.225.940 sacas. A retração contínua nos estoques tem servido de suporte aos preços, mesmo em meio à volatilidade.
No câmbio, o contrato futuro de Real x Dólar com vencimento em 30 de agosto segue estável, cotado em R$ 5,428.
Já no calendário econômico, o foco da semana está voltado para o setor de construção civil nos Estados Unidos. Nesta segunda-feira (18) será divulgado o Índice de Confiança do Construtor Residencial, enquanto na terça-feira (19) saem os dados de novas construções e licenças de construção.
O mercado também se prepara para a liquidação física do contrato de setembro, que terá início na próxima segunda-feira, 25 de agosto. O período tende a trazer ajustes adicionais nas posições, com potencial impacto no curto prazo.
Fonte: mercadodocacau