Cacau pode aliviar tosse persistente, diz estudo

Esqueça o mel e o limão para aliviar a tosse. Uma nova pesquisa afirma que existe outra forma de aliviar aquela sensação de formigueiro na garganta: o chocolate. Alyn Morice, um professor de estudos cardiovasculares e respiratórios na Universidade de Hull, em Inglaterra, afirma que a solução para acalmar tosse é comer cacau, um alimento que revolucionou a gastronomia europeia. A informação foi publicada no site do jornal britânico “Daily Mail”, nesta quinta-feira, 7 de janeiro.

O novo estudo, chamado “rococo”, envolveu 163 pacientes e sugere que o cacau pode ser muito eficaz para acalmar a tosse persistente. De acordo com a pesquisa realizada, os pacientes que tomaram um medicamento feito de chocolate tiveram melhorias significativas nos sintomas em apenas dois dias, um efeito mais rápido que os remédios existentes hoje em dia.

De acordo com o estudo, o cacau é uma substância mais pegajosa e viscosa do que os medicamentos convencionais e atua como um “revestimento protetor” nas terminações nervosas existentes na garganta que fazem com que a pessoa tenha vontade de tossir. Neste sentido, quanto maior for o tempo que cacau estiver na garganta, maior será o “revestimento protetor”. Por este motivo, beber chocolate quente não será vantajoso na melhoria dos sintomas, pois o cacau estará pouco tempo em contato com a garganta. O ideal seria, por exemplo, comer um pedaço de chocolate lentamente ou um rebuçado.

Apesar de esta ser uma boa notícia para os amantes de chocolate, um dos alimentos mais desejado de sempre, já não é a primeira vez que surgem estudos que falam da relação entre a tosse e o chocolate. Em 2011, cientistas do Imperial College London, em Inglaterra, descobriram que o chocolate contém uma substância, a teobromina, que pode ajudar a inibir a vontade de tossir. Segundo os investigadores, este componente é mais eficaz do que os medicamentos que existem atualmente, que utilizam a codeína. A teobromina está presente na planta do cacau, principalmente nas sementes, que contêm entre 1 a 4% da substância.

Curtiu esse post? Compartilhe com os amigos!

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp
Telegram

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *