Cacau recupera valor e café continua em baixa na bolsa de Nova York

Os contratos de cacau com prazo para setembro abrem em alta de 1,57% nesta manhã, na bolsa de Nova York. Retomando um fôlego e mantendo a tendência da véspera, os futuros da amêndoa operam a US$ 9.183 a tonelada, acima das mínimas recentes de dois meses.

Segundo a americana Trading Economics, os investidores estão focados nas perspectivas para a próxima safra principal na Costa do Marfim, principal produtora. “Houve relatos de que as fortes chuvas no país estão mantendo os produtores de cacau fora de suas fazendas, e interrompendo a colheita de cacau em andamento no meio da safra”, informa o boletim da consultoria.

Além disso, dados do governo divulgados em 23 de junho mostraram que os produtores da Costa do Marfim enviaram 1,679 milhão de toneladas de cacau para os portos neste ano comercial, de 1º de outubro a 22 de junho, um aumento de 6,9% em relação ao ano passado, mas bem abaixo do aumento de 35% observado em dezembro.

A consultoria lembrou, ainda, que os participantes do mercado também estão voltando sua atenção para os dados de moagem do segundo trimestre, que serão divulgados no próximo mês, o que será crucial para avaliar as perspectivas de demanda.

Já os papéis do café continuam na tendência de queda. Na abertura do pregão, o arábica opera a US$ 3,05 por libra-peso, caindo 0,21%. Os trabalhos de campo avançam no Brasil, mesmo com as chuvas de inverno que chegaram a algumas regiões produtoras do grão.

O temor por geada não está sustentando o grão no campo positivo. Além desses fatores, o Itaú BBA explica que os produtores estão capitalizados e sem pressa de vender a próxima safra, deixando a volatilidade imperar e as negociações entrarem em ritmo mais lento.

O açúcar recupera as perdas da véspera, começando o dia em alta de 1,52% para os contratos de outubro, que custam 16,67 centavos de dólar por libra-peso.

Os lotes de algodão, também de prazo de entrega para outubro, sobem 0,69%, precificados a 69,38 centavos de dólar por libra-peso.

Fonte: Globo Rural

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