Cenário de oferta piora e cacau avança em Nova York

O cacau seguiu valorizado em Nova York e avançou pela segunda sessão consecutiva. Os contratos para julho, os mais negociados, fecharam em alta de 1,92%, para US$ 7.536 a tonelada. Os problemas de oferta restrita ainda pautam as negociações no mercado externo.

Publicação do site Barchart destaca que os preços passam por uma correção, após atingir mínimas de dois meses e meio na segunda-feira. A recuperação se deu após relatório da consultoria Hightower apontar que a redução no uso de fertilizantes e pesticidas pelos produtores de cacau da África Ocidental prejudicará a produção durante a temporada 2024/25, que começa em outubro.

Além disso, a menor produção de cacau na Costa do Marfim, o maior produtor mundial, segue como importante fator de alta para os preços. Dados do governo local mostram que os agricultores do país enviaram 1,43 milhões de toneladas da amêndoa para os portos locais entre 1 de outubro e 19 de maio, uma queda de 30% em relação ao mesmo período do ano passado.

A Trader Ecom Agroindustrial projeta que a produção de cacau da Costa do Marfim em 2023/24, que termina em setembro, cairá 21,5% em relação ao ciclo anterior, para 1,75 milhão de toneladas, o menor volume em oito anos.

Café

Nos negócios do café, os contratos com entrega para julho avançaram 1,50%, com a cotação de US$ 2,2045 a libra-peso. Permanece no mercado a preocupação com o clima em áreas do Vietnã.

“As chuvas que caíram até agora no Vietnã são insuficientes e o mercado vai se conscientizando que as perdas para a próxima safra de robusta estão se consolidando”, diz, em relatório, Eduardo Carvalho, analista especializado no mercado de café.

No Brasil, acrescenta ele, os primeiros lotes de conilon e de arábica da nova safra 2024/2025, estão apresentando quebra acima da usual no benefício e porcentagem baixa de peneiras altas.

Algodão

O algodão subiu de maneira expressiva na bolsa. O preço subiu 3,92%, com o contrato para julho cotado a 79,38 centavos de dólar por libra-peso.

Em termos fundamentais, não há grandes novidades no mercado. Assim, o preço foi apoiado por movimentações técnicas dos investidores, que aproveitaram as baixas recentes para comprar novamente papéis na bolsa.

Suco de laranja

No mercado de suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês), os papéis com entrega para julho fecharam em alta de 1,63%, para US$ 4,6340 a libra-peso.

Açúcar

A expectativa de aumento na oferta de açúcar ainda direciona a queda nos preços na bolsa de Nova York. Os lotes para julho caíram 1,78%, a 18,23 centavos de dólar por libra-peso.

Fonte: Globo Rural

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1 Comment

  1. Hygino Marinho disse:

    A grande questão do cacau não é só aumento de produção,TB,mas passa por toda a cadeia produtiva.As grandes chocolateiras multinacionais não se preocupam muito com a qualidade a preocupação principal é o lucro.Esta corrida desenfreada mais com o lucro peca na qualidade, então para elas produção é o principal objetivo aí onde cai a qualidade.A qualidade do cacau da costa do marfim e gana os maiores produtores mundias, não é de boa qualidade.O cacau do Brasil é de melhor qualidade,por isso que é bem aceito no mercado internacional.As pequenas chocolateiras (Bean to Bar ), estão no caminho certo,fazendo chocolate honesto e de qualidade.Entao a cultura do cacau.Para a cultura do cacau dá a volta por cima passa pelo produtor,tendo melhor assistência pelas E masters (assistência técnica),criarem cooperativas onde terão condições de adquirir insumos mais baratos, preço justo no produto final e por aí vai.O pequeno produtor tem limitação ele produz até onde vai sua capacidade.As condições do homem do campo não são das melhores a mão de obra hoje está sendo o grande problema para o pequeno produtor,porque está muito escassa.Repito falta o MARA,acordar e dá um impulso no cacau,como da na soja, café e boi.

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