Ele nasceu há mais de 3000 anos como alimento dos deuses maias. De lá para cá, ganhou muitos fãs e foi alvo de diversos estudos que comprovaram seus inúmeros benefícios para a saúde, como aumentar o bem-estar, proteger o cérebro, ajudar a manter a saúde do coração em dia, agir como anti-inflamatório, diminuir o envelhecimento precoce, combater o diabetes do tipo 2 e até ajudar no processo de emagrecimento.
Não faltam razões para se deliciar com alguns pedacinhos do doce. Mas não vale exagerar, os especialistas indicam a ingestão de até 30 gramas por dia. Veja como o escolher o melhor produto para levar para casa.
O invólucro mais indicado está associado ao tipo do produto
De forma geral ele precisa oferecer uma barreira para elementos do ambiente externo, como vapor d’água, luz e aromas, além de fornecer resistência durante o transporte e distribuição. Nos tabletes individuais os revestimentos feitos com filme plástico maleável e selados nas extremidades são o suficiente. Já no caso dos produtos maiores, que muitas vezes são embalados externamente com folhas de papel, um envoltório interno de papel laminado oferece a proteção necessária. Também é interessante que o envoltório não seja transparente, pois, como trata-se de um produto com muita gordura, ele facilmente sofre alterações por causa da luz.
Cuidado com o celofane
Esse tipo de material é usado especialmente em chocolates caseiros e não oferece uma boa proteção contra o vapor d’água e a luz, pois na maioria das vezes é transparente.
Atenção às alterações na aparência do produto Os chocolates são bem sensíveis a variações de temperatura e podem ter suas propriedades sensoriais comprometidas por causa delas. Quando os termômetros ultrapassam 36 ou 37 graus centígrados, temperatura na qual o alimento fica líquido, o que pode acontecer facilmente durante o transporte e a estocagem se não houver os cuidados necessários, e depois volta a ficar sólido, sua textura se torna rugosa e a superfície esbranquiçada. A umidade relativa do ambiente é outro fator importante. Quando o chocolate ao leite é estocado em um local muito úmido, pode acontecer a formação de uma fina camada de cristais de açúcar na sua superfície.
Tipos
No mercado estão disponíveis as versões amarga, ao leite, branca, dietética e sem lactose.
O amargo é o mais indicado pelos especialistas
Produzido apenas com os elementos sólidos do cacau, manteiga de cacau e açúcar, sem adição de leite, ele é vendido nas opções extra amargo, com 75% a 85% de cacau; amargo, com 50 a 75% de cacau; e meio amargo, 35 a 50% de cacau. Como tem uma concentração maior dessa substância, oferece os benefícios oferecidos por ela com mais intensidade.
No tipo ao leite são adicionadas outras substâncias Além dos elementos sólidos de cacau, a manteiga de cacau e o açúcar, ele é produzido com leite em pó e pode ter ainda a adição de lecitina de soja e aroma de baunilha na sua composição. Nesse tipo de chocolate as porcentagens de cacau ficam entre 30 e 40%.
O branco é o mais pobre em cacau
Ele é feito com manteiga de cacau, leite, açúcar e lecitina de soja e em alguns casos ainda recebe aroma de baunilha. Tende a ser mais doce e com textura bem cremosa e contém cerca de 20% de cacau em cada 100 gramas de alimento. Pelo fato de não ter elementos sólidos do fruto do cacaueiro na sua composição, em alguns países do mundo essa versão não recebe a denominação de chocolate.
Os dietéticos são indicados para os diabéticos e não para quem faz dieta
Nesse caso o açúcar é substituído por adoçantes, como o sorbitol, a stévia, a sucralose e a sacarina, entre outros. Para obter a consistência ideal, o alimento costuma receber uma porção extra de gordura, o que faz com que ele fique bem calórico. Por essa razão, não é uma boa opção para quem não quer ver o ponteiro da balança subir. Os produtos com zero lactose seguem a mesma ideia e são recomendados para quem não consegue digerir essa substância do leite.
Fonte: Viva Bem