O mercado do chocolate gourmet tem crescido exponencialmente no Brasil. De acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados, o país produz, anualmente, cerca de 15 mil toneladas de chocolate gourmet. O índice está largamente à frente da produção do chocolate tradicional. Enquanto este registra crescimento de 11,6% ao ano, a versão gourmet emplaca uma elevação anual de 20%.
E o mercado aposta alto. Em Canela, na Serra Gaúcha, a primeira Escola de Chocolataria do Brasil, a Castelli Escola de Chocolataria, tem investido em contratações de peso no curso, que já vai para sua terceira turma.
A instituição confirmou que a especialização contará agora com aulas do empresário Eimar Sampaio, diretor acionista da M. Libânio Agrícola e diretor Agrícola e Comercial da Cooperbahia, que abordará o cenário da cadeia produtiva do cacau e os aspectos fundamentais de seu cultivo e pré-processamento. A fazenda de cacau M. Libânio Agrícola S.A possui mais de 90 anos de tradição e história na produção e processamento do cacau. Localizada no Sul da Bahia, em Ilhéus, possui uma área de 627 hectares de cacauais e 1.199 hectares de Mata Atlântica preservada, somando um total de 2.298 hectares.
Outra contratação da Castelli foi o mestre das esculturas de chocolate e jurado do programa Que Seja Doce, da GNT, chef Lucas Corazza, que dará aulas aculturação. Corazza já trabalhou com chefs como Alex Atalla, do D.O.M., Henry Schaeffer (Le Vin Bistrô) e Javier Torres, do Eñe, e teve sua formação na École Nacional Superiére de la Pâtisserie, na França.
Hoje, apenas 2% da produção nacional de cacau está focada no segmento premium. Além disso, o consumidor apresenta um perfil a cada dia mais exigente. Resta, portanto, um grande mercado em potencial a ser explorado. Fonte: Segs