À CEPLAC (Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira)
Através do diretor geral
Sr. Guilherme Galvão de Oliveira Pinto.
O IPC, (Instituto Pensar Cacau) CNPJ 13.535.775/0001-03, através do seu presidente Dorcas Guimarães Espírito Santo, vem solicitar à CEPLAC, Nota Técnica informando na mesma os motivos maiores que fizeram cair a produção de cacau no Brasil quando saiu de aproximadamente 400.000 (quatrocentas mil toneladas) para aproximadamente 100.000 (cem mil toneladas).
É importante para a finalidade desta solicitada Nota Técnica, (finalidade jurídica) que a CEPLAC informe nexo de causalidade entre a queda na produção de cacau do estado da Bahia e a introdução deliberada seguida de disseminação criminosa da doença vassoura de bruxa neste referido estado, importante constar nessa mesma Nota Técnica que esse referido crime é induvidoso, conforme reputa-se em relatório conclusivo da Polícia Federal de nº 2-169/2006, em especial na pagina 272 onde diz: “Cotejando os elementos técnicos fornecidos pelos pesquisadores os quais contribuíram sobremaneira com a investigação com as provas testemunhais trazidas para os autos, reputa-se induvidoso que a introdução e a disseminação da doença vassoura de bruxa na região sul da Bahia decorreu de ato humano deliberado, não podendo ser atribuído a agentes naturais”.
Idem importante informar nexo de causalidade entre erros do PRLCB (Programa de Recuperação da Lavoura Cacaueira Baiana) e queda na produção, citando também diminuição de produção dos frutos causada pela decepa e recepa do cacaual, ação essa indicada e cobrada pela CEPLAC aos cacauicultores no PRLCB, importante também listar nessa mesma Nota Técnica o resultado fracassado com o cacau teobahia também indicado aos cacauicultores pela CEPLAC.
Certo da vossa atenção e providencias para elaboração dessa Nota Técnica de grande importância para os cacauicultores do sul da Bahia, desde já agradeço.
Atenciosamente;
Docas Guimarães Espírito Santo
Presidente do IPC – Instituto Pensar Cacau
A coluna expressa a opinião do autor e é de responsabilidade do mesmo