A direção do preço do cacau continua indefinida, enquanto aguarda a entrada da próxima safra africana.
Os estoques certificados nos armazéns da bolsa registraram nova queda e estão em 2.513.119 sacas.
A associação de cacau e café dos Camarões assinou na quarta-feira acordos com seis exportadores de cacau (Telcar Cocoa, Ofi Cam, uma subsidiária da Olam International, Neo Industry, Atlantic Cocoa Corporation, Sic-Cacaos, bem como o FODECC, o Fundo de Desenvolvimento dos Subsetores do Cacau e do Café do país) para lançar uma plataforma que fornecerá dados de localização das plantações para cumprir a regulamentação iminente da União Europeia sobre produtos livres de desmatamento.
A União Europeia é o maior mercado dos Camarões, para onde exportou cerca de 80% (185.613 tons) da sua produção da safra 2023/2024.
A nova regra da UE, que entrará em vigor neste final de ano, o ingrediente para a fabricação de chocolate e outros produtos não serão aceitos naquele mercado, se produzidos em terras desmatadas ou degradadas após 31 de dezembro de 2020, data que corresponda aos compromissos internacionais existentes.
A plataforma de rastreabilidade, gerida pelo Conselho Interprofissional do Cacau e do Café dos Camarões, permitirá aos compradores da UE solicitar coordenadas das plantações e consultar anonimamente os detentores dos dados do cacau, que já foram georreferenciadas pelos operadores da indústria.
Autoridades da indústria local consideram que essa atitude se trata de “respeitar as regras e mostrar ao mundo que seu produto é o melhor do mundo”