O DESTINO DA CEPLAC!

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O cacauicultor não conhece a CEPLAC!

No passado, havia um “casamento” perfeito,entre Cacauicultor e CEPLAC, onde a “Dona” CEPLAC cumpria seu papel de “dona de casa” de forma bastante respeitosa e eficiente dando a forte impressão, de que aquela união seria sem sombra de dúvidas, eterna, “enquanto durasse”.

Nas últimas quase três décadas, a relação CEPLAC cacauicultor pode ser comparada à relação de um casal que vive na mesma casa ha 59 anos, mas, que pela manhã ao acordar, praticamente já nem se falam mais. Vivem uma pré-separação litigiosa, mas, que pelos laços afetivos,lembranças de bons tempos, entre abortos e parições que geraram raízes, trançadas, onde um depende do outro para resolver o problema de todos, chega-se o momento de PARAR PARA PENSAR.

Por falar em pensar, daí entra nesse cenário familiar, o IPC, (Instituto Pensar Cacau), que por ser um filho desse casal, gerado de uma parição por descuido, nesse casamento, apesar de muito jovem, pode ser considerado um filho apaziguador, pois é o caçula, gosta dos dois pais e torce pela convivência harmônica do casal, desde que sigam determinadas regras do bom viver, daí, o IPC para para pensar e pergunta a sí próprio: O que fazer fazer para ajudar resolver essa situação? Optar pelo divorcio ou tentar uma nova relação, sustentada tomando como base, como alicerce, os longos anos de convivência do casal, quase 60 anos juntos, já passaram as bodas de ouro, as de ametista, prestes a comemorar as bodas de diamantes, essa, tem que parar para pensar muito, pois, os diamantes são eternos,e, se o casamento entre cacauicultor e CEPLAC chegar aos 60, jamais poderá ser desfeito.

O IPC aceita a convivência dos “pais” juntos, em baixo do mesmo teto, mas, com condições a serem preconcebidas, deve acontecer uma significante mudança de relacionamento entre as partes, onde cada qual terá determinadas regras a seguir, em prol de uma relação respeitosa e duradoura, com vantagens para ambas as partes.

O IPC não aceitará mais o corporativismo voraz da CEPLAC, onde as palavras cacau e cacauicultor, passam lá, “atrás da serra”, onde só se fala na melhora para CEPLAC e ceplaqueanos, sem incluir o cacau e cacauicultor nas suas demandas de melhoras.

O IPC quer que a CEPLAC se junte ao produtor como acontece com uma família unida, principalmente no sentido de fazer justiça ao cacauicultor para conquistarem juntos a anulação das falsas dívidas e obterem recursos, para consertarem a “merda” que os terroristas fizeram e que causaram as falsas dívidas dos cacauicultores, dívidas essas, oriundas de um crime de terrorismo e de um PRLCB que foi errôneo que não funcionou na recuperação da lavoura e nem poderia ser diferente, já que tal programa de recuperação nem era convalidado

O IPC entende, que de nada adianta a CEPLAC produzir tecnologia para o campo, se o cacauicultor não a tiver paz para produzir no campo, se o mesmo continuar sendo ameaçado pela UNIÃO, por débitos, muito provavelmente de responsabilidade da própria UNIÃO, a qual não assumiu a responsabilidade de estado de combater a doença exótica, a VB, e jogou o problema para o cacauicultor resolver, fazendo-o tomar empréstimos a bancos e ainda por cima, sendo vigiados pela CEPLAC e pelo próprio banco, a cumprir o pacote, para só assim terem direito a parcelas do malfadado PRLCB .

A CEPLAC, seguiu um caminho tenebroso, quando optou por fechar apoio generalizado a um partido político suspeito suspeitosíssimo de trazer de forma criminosa a doença vassoura de bruxa, isso, chocou aos cacauicultores, de forma a desacreditar dessa instituição, houve uma proteção aos acusados e até dossiê falso essa casa emitiu à autoridades, no claro sentido de encobrir e ou proteger colegas, isso foi cruel, para o produtor, isso é uma cicatriz, que teremos de carregar juntos

O IPC quer sim uma reestruturação da CEPLAC, mas, para isso, o cacauicultor que saber quem é a atual CEPLAC, qual o tamanho da CEPLAC, quer saber qual o valor da folha de pagamento da mesma, qual é o valor do orçamento da mesma, que um inventário do patrimônio da mesma, quer sugerir o enxugamento da mesma, isso, sem que o valor de folha de pagamento e de investimento venha abaixar, muito pelo contrário, se possível venha a aumentar, mas, que o cacauicultor esteja imbuído nesse orçamento, de uma forma a ser combinada entre CEPLAC, PRODUTOR, SOCIEDADE e GOVERNO.

Por isso, o IPC sugere um fórum de discussão amplo, entre CEPLAC cacauicultores, sociedade organizada e Governo Federal, para que todos saiam ganhando, com esse possível “reencontro amoroso”, entre CEPLAC e cacauicultores.

Dorcas Guimarães Espírito Santo.

(Diretor Presidente do IPC)

 

O texto expressa exclusivamente a opinião do colunista e é de responsabilidade do autor! 

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