OS ALQUIMISTAS ESTÃO CHEGANDO!

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A transmutação não é abstrata, esta sendo clara, real e bem visível;  nem haveria de ser diferente, afinal existe uma mudança de governo em curso no Brasil; se vai melhorar para o cacauicultor, não sei, vai depender muito do próprio produtor de cacau , vamos ver, pior que esta nem da mais pra ficar.
Nós cacauicultores  podemos e devemos atuar a nosso favor pra valer, nesse momento histórico da nossa história; não podemos  permitir que sejamos tratados  como marionetes nesse momento político em que vivemos, em que o tempo ainda esta escuro e todo cuidado é pouco, pois, essa é a hora em que  a “onça sai pra beber água”.
Promessas e mais promessas viram,  anuncio da descoberta da pedra filosofal não faltaram. Não precisamos ser servos eternos  da Deusa Panaceia, buscando a cura da vassoura de bruxa, nem sonhar com  pedra filosofal para transformar cacau em ouro.
Precisamos sim, que essa pretendida “alquimia”, esteja dentro da realidade e necessariamente estejamos com a nossa dose de essência imbuída nessa formula, de forma presencial, para que a realização desejada seja concretizada em favor do bem comum, do cacauicultor e de uma região como um todo.
O produto cacau  sinaliza preço;  diminuição na produção mundial de cacau faz funcionar favorável a nos a lei da oferta e da procura, o mundo atual, mais que nunca, busca sustentabilidade, cacau é a única ou uma das raras culturas capazes de cumprir os 10 mandamentos da ECO 92 para uma agricultura sustentável, as atuais descobertas sobre importantes efeitos medicinais do cacau, tudo sinaliza necessidade da mais cacau no mundo, e essa é a realidade na qual devemos acreditar, pois é clara, notória e fascinante. Precisamos tirar proveito dessa “maré”; porém, no nosso pé, existe um calo enorme, a tal “dívida” do cacau; melhor dizendo, a falsa dívida do cacau. Mas, porque falsa,  qual a origem dessa “dívida”?
Dívida oriunda de um crime de terrorismo biológico que foi praticado no cacaual baiano em 1989, onde,  uma das piores consequências, entre outras,  foi a derrubada da produção de cacau no sul da Bahia, de aproximadamente 400 mil ton em 1988, para menos de 100 mil ton, no  ano 2000; ainda  complicando mais a situação catastrófica, quando o Governo Federal, após tirar o “copo de banda” não assumindo a sua responsabilidade de impedir a entrada da doença exótica,  nem  indenizando as vitimas, “fechou os olhos” não tomando para si, o que era da sua responsabilidade, “jogou nos peito” do cacauicultor um PRLCB, (Programa de Recuperação da Lavoura Cacaueira Baiana), fazendo o inocente cacauicultor tomar empréstimo para combater uma doença exótica e muito pior;  A  CEPLAC já sabia antecipadamente que o pacote tecnológico não funcionaria, existe trabalho publicado fora do país, onde profissionais ceplaqueanos conscientes e competentes já comprovavam a ineficiência da prática recomendada pelo governo Federal, através PRLCB. Isso é no mínimo estarrecedor, da uma forte impressão de que o crime da vassoura de bruxa foi um crime continuado, um plano A com plano B, para quebrar uma região inteira, por motivo político ideológico, para alcançarem o poder a qualquer custo a qualquer preço sem respeitar nada nem ninguém que não estivesse do lado dos terroristas.
O cacauicultor tem dois caminhos para tentar sair dessa situação catastrófica que lhe colocaram; são caminhos que podem andar paralelos, mas são objetivos convergentes, são eles: O caminho da Justiça, talvez mais moroso, mas que não vai falhar, e o caminho da política, sendo que esse segundo deve ser visto com muita cautela, a escolha de quem deve nos representar politicamente agra e no futuro, é da nossa inteira responsabilidade, para isso, devemos estar unidos  em uma representatividade política que de fato venha a nos representar, e esses políticos devem sair do nosso meio, do ventre da região cacaueira, saber sentir o que nós sentimos, devem ser criados por nós, serem vinculados a nós, devem trabalhar para nós; para isso, temos que ter votos coesos, nada de “pulverizar”, nada de votar em políticos de fora que aparecem de 4 em 4 anos, contam uma estorinha bonita, levam os nossos votos e “tchau”.
Devemos aproveitar esse momento “impar” para virar essa página horrível da nossa história;os cacauicultores devem informarem-se melhor, participarem corpo e alma dessa mudança, ficarem “ligados” nos meios de comunicação mais tradicionais entre cacauicultores, quais sabemos são a TV MERCADO do CACAU e a lista do cacau, a qual para os que não sabem, é uma lista de discussões via internet, mediada pela UNICAMP e fornece informações de tudo que acontece no “mundo do cacau”;  um associado da lista, pode apresentar outro colega e inscreve-lo, sem custo algum, informem-se com colegas e com seu sindicato, participem desse momento histórico que depende tanto de cada um de nós.
Importantíssimo também nesse momento, será a Assembléia para eleição da nova diretoria do IPC (Instituto Pensar Cacau), que tanto fez por nós na nossa luta dos últimos 4 anos, o apoio ao documentário O NÓ, ATO HUMANO DELIBERADO, é um dos feitos do IPC, documentário esse, que fez uma exposição de fatos, juntando documentação induvidosa sobre o crime da vassoura de bruxa, que hoje serve de base em processos de defesa e acusação contra  UNIÃO. A eleição da  nova diretoria do IPC, será no dia 18 de Maio de 2016 a partir das 19 horas, na Associação Comercial de Itabuna, participe, forme a sua chapa, entre na lista do cacau para opinar, não fique de fora. A hora é essa!
 
“Tu és eternamente responsável, por tudo aquilo que cativas” (Pequeno Príncipe)
O texto expressa exclusivamente a opinião do colunista e é de responsabilidade do autor 

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