Caros leitores,
Parece difícil de entender; não é. (Assistam, eu recomendo) O filme escrito e dirigido por Woody Allen, Roda Gigante, tem uma iluminação perfeita, plenamente contextualizada; é lindo de assistir. Conta a história de Ginny (a sempre bela Kate Winslet), de como sua vida vai piorando, de como as maldades que passam em seu coração se materializam, de como as miudezas do dia a dia vão tornando-se insuportáveis para os que convivem com ela, de como os conselhos que ela dá para a enteada são errados (certos para ela), de como ela destrói a vida do marido, de como ela destrói a vida do filho –que poeticamente só quer tocar fogo no mundo, de fato. Tudo, tudo, tudinho fruto do egoísmo, verdadeiramente a única coisa que lhe dá prazer é a materialidade proporcionada pelo namoradinho. Woody Allen é um mestre em contar a vida como ela é, deixando claro, o infeliz jogo da vida: todos perdem e só um, ganha uma ninharia.
É uma tristeza, mas, é isso que estão tentando fazer. Lembra do plano de restruturação da CEPLAC? Pois então! Está ficando feio, aliás, horrível. Os partidários de tal macabro plano estão tentando sorrateiramente, no apagar das luzes do atual governo, fazer com que o presidente da república assine. Dá pra vocês? Tudo no escondido. Quando o cacauicultor souber, babau, já era. Está aí o motivo do sumiço dos papeis apresentados na câmara setorial e a completa recusa em finalmente apresentar a ata da reunião ordinária pronta. O ardil plano inclui até telefonemas para pessoas tal e tais, no qual as palavras são ditas na medida de acalentar o intelecto, apaziguar a alma, deixando o tempo passar com as atenções desviadas. É astúcia! É válido; o jogo do astuto pode, em alguns casos, prevalecer e ele ganhar. O diabo é a variante de encontrar jogadores otários, com efeito, eu sei o final dessa historinha. Eu, o IPC e todos que acreditam no IPC somos otários; rirão de nós. A AIPC é otária; rirão deles. A ABICAB é otária; rirão deles. A FAEB/CNA é otária; rirão deles. A câmara setorial é um convescote de otários. Sabidão é só a CEPLAC, que ri. Belo final, não é; apesar de rir ser o melhor remédio para a alma. Existe precedente; e grave. O atual presidente da república assinou um papel regulamentando a origem do cacau seco, sob o pomposo nome de selo de qualidade. Fato acontecido há pouco tempo representa um garrote para a cacauicultura, mas, isso é outro assunto. OK. A maldade não para, como a Hidra de Lerna a CEPLAC continua destruindo, capando a capacidade do cacauicultor; de um órgão executivo, tornou-se um órgão destrutivo.
Caros, tudo parece muito complicado; não é. Para entender é preciso peneirar muito, limpar a conversa. Não tenho espaço, precisaria de muitas páginas, serei direto. Noventa e nove por cento do que você já ouviu sobre o perfil jurídico-administrativo da CEPLAC é a mais deslavada mentira. Dá nojo vêr homens, senhores, barbados, doutores, mestres, usando de sua posição, até! apelando para laços de amizade com a intenção de fazer prevalecer sua falsidade, suas mentiras, suas tretas (igualzinho faz Ginny ao aconselhar sua enteada, Carolina, no filme). A pequenez é tamanha, que aconselham, mesmo, aos cacauicultores não lerem, ou comentarem qualquer coisa que desagrade sua insana busca pela destruição. É burrice. Toda unanimidade é burra. A sanha destrutiva é tão absurda que mata até a razão; o infeliz chega ao supra-sumo de se auto acusar de incompetente, de ladrão, de incapaz, de derrotado. É uma coisa infeliz, doentia, medonha de vêr, de ouvir um cidadão dizer que uma cooperativa não dará certo, porque no passado não deu certo; de ouvir que tudo não dá certo porque no passado se roubou, desviou, ou sei mais lá o quê; de presenciar os líderes da cacauicultura assumirem suas incompetências e expressarem em alto e bom tom, que preferem contratar um profissional desconhecedor do problema da cacauicultura para ser o salvador da situação; mas como!!? Se não há ideias. Chega! Está feio! O filho de um aleijado necessariamente não nasce aleijado; o filho de um leguelhé pode ser Dr. João. Todo o resto é escravidão intelectual, escravidão que conduz a um círculo cognitivo destrutivo, mais nada.
O IPC junto com a Curadoria tem um projeto transparente para apresentar. Diz o problema em minúcias e oferece a solução com minúcias. Tem um canal de diálogo via internet. Pode responder a qualquer pergunta; qualquer mesmo! Esse projeto não custou nada ao Cacauicultor, não cria nenhuma taxa, sobretaxa, empréstimos, sanções, não tem contrapartida, não quer contrapartida, não cria castas de fazendeiros, não escraviza os fazendeiros, vale para quem tem um cacaueiro ou para quem tem um milhão de cacaueiros; é um projeto que acredita no cacau, no cacauicultor, e na cadeia da cacauicultura. Acreditando nisso e continuando com a política de transparência, eu lanço o nome de Ewerton Almeida para a secretaria geral da CEPLAC. Nova CEPLAC, novo DEPEX, novo CEPEC. Quer caminhar comigo, vamos.
Cordiais saudações,
Coronel Xela.
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