Pela estimativa oficial, o Pará deverá fechar o ano de 2022 com uma produção de 142 mil toneladas do fruto, segundo o IBGE
O Conselho Gestor do Fundo de Desenvolvimento da Cacauicultura do Pará (Funcacau) aprovou quatro projetos relacionados à produção do fruto no Estado, durante reunião realizada na sede da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), na última terça-feira (17).
Um dos projetos trata da previsão da safra anual de cacau em território paraense, trabalho que será realizado em conjunto entre a Sedap e a Comissão Executiva da Lavoura Cacaueira (Ceplac). Até 2020, essa estimativa era feita pela Ceplac, isoladamente e também pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que é responsável pela informação.
Outra proposta prevê a capacitação dos produtores do município de Mocajuba, na Região de Integração do Tocantins, para o fortalecimento da produção local, incentivando dessa forma o cacauicultor a produzir amêndoas de qualidade.
“O apoio e viabilização para projetos de eventos importantes, tanto no Brasil quanto no exterior, para nós levarmos nossos produtores para negociar suas amêndoas e seus chocolates, também foram aprovados pelo Conselho Gestor”, declarou Ivaldo Santana, coordenador do Programa de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva da Cacauicultura no Pará (Procacau).
A criação do selo do cacau, através da Indicação Geográfica e Marca Coletiva na Transamazônica, também esteve na pauta da reunião.Pela estimativa oficial, o Pará deverá fechar o ano de 2022 com uma produção de 142 mil toneladas do fruto, segundo o IBGE. O Estado tem uma produção com crescimento anual acima de 7%, de acordo com os dados oficiais.
Participaram da reunião, além dos membros da Sedap e da Ceplac, os representantes da Emater, da Secretaria Estadual da Fazenda (Sefa), da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Pará (Fetagri), Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar do Pará (FETRAF- PA) e da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa). Fonte: O Liberal