Divine quer triplicar produção com foco na qualidade do cacau

Tecnologia, inovação e gestão de pessoas – além do cacau, é claro – não são as únicas matérias-primas que fizeram a Divine ocupar um lugar de destaque no cenário mundial de chocolates. Em outubro do ano passado, a empresa de Encantado (RS) recebeu, em Dubai, na feira Yummex, o prêmio de melhor chocolate inovador, concorrendo com 333 empresas de 111 países – incluindo Bélgica e Suíça, os mais tradicionais produtores globais de chocolate. “Entre os ingredientes, há muito carinho e cuidado”, garante o administrador de empresas José Inácio Turatti, gerente financeiro e proprietário da companhia.

Apaixonado pelo produto que passou a produzir, Turatti aproveita as viagens que faz para conhecer novas culturas como forma também de apreciar chocolates inovadores. “Isso, de preferência, acompanhado de boas companhias, boas risadas e histórias”, diz. A Divine Chocolates possui, aproximadamente, 4 mil metros quadrados, com projeto de expansão de mais 4,8 mil m2 de área fabril. Também planeja uma nova sede administrativa de 2,4 mil m2. Com a ampliação, quer triplicar a capacidade produtiva da indústria, podendo produzir até 21 toneladas por dia. Atualmente, a equipe da Divine está composta por mais de 100 funcionários diretos.

JC Empresas & Negócios – Por que a fabricação de chocolate era um sonho da família Turatti?
José Inácio Turatti – Pelo fato de a minha família já viver a experiência com indústria de alimentos por mais de 30 anos, o instinto empreendedor provocava o interesse em buscar um novo desafio. Foi então que, em 2009, surgiu o interesse em conhecer o mercado de chocolates pela família ser apaixonada por esse produto.

Empresas & Negócios – Em 2009, a família foi em busca de conhecimento e de ingredientes ideais. Quais foram as descobertas mais importantes no processo?
Turatti – Meus pais fizeram uma viagem para o Espírito Santo para conhecer equipamentos, tecnologias, plantações de cacau e compreender o complexo mundo do chocolate. Após muitas experiências vividas na viagem, retornaram com muita energia e decididos que a escolha pelo chocolate seria o caminho correto. O maior segredo é que o cacau possui uma infinidade de variações conforme sua região produtiva, alterando entre acidez, sabor frutal e outras peculiaridades. Ao longo destes sete anos, a família, junto com o setor de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D), trabalhou e continua cada vez mais rigorosa em busca do cacau ideal para se produzir um chocolate de verdade.

Empresas & Negócios – Quais são os desafios de ser um fabricante de chocolate fora do eixo mais tradicional do Estado, que é Gramado e Canela?
Turatti – A Divine Chocolates sempre teve como objetivo ser uma marca gaúcha que seja reconhecida como tal, embora não tenha foco comercial apenas regional, mas sim atender de forma nacional e internacional.

Empresas & Negócios – A Divine trabalha com tecnologia, inovação e gestão de pessoas. Quais são as estratégias e os diferenciais nessas áreas?
Turatti – A empresa se propõe a produzir um chocolate de verdade, ou seja, seguimos as regras antigas de produção, na qual, para ser considerado chocolate, deve ser composto apenas por derivados de cacau. Hoje, a legislação brasileira já liberou uso de gorduras alternativas. A Divine também busca trabalhar com percentuais de cacau acima da média do mercado, proporcionando um produto de extrema qualidade e sabor inigualável. A busca por atender consumidores com paladares mais exigentes e com restrições alimentares – como diabéticos, intolerantes à lactose, celíacos e veganos – faz com que a marca se preocupe cada vez mais em produzir com excelência. Contamos com um time de colaboradores com capacidade técnica, experiência, proatividade e em constante atualização e busca por inovação, sempre contando com o incentivo da empresa.

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