Dólar recua por ajuste de expectativas

O dólar opera nessa quinta, dia 15, em baixa, com o mercado continuando o processo de correção de expectativas em relação à economia doméstica e internacional, especialmente dos Estados Unidos. 

Por volta das 11h59min, a moeda norte-americana recuava 0,55%, cotado a R$ 2,6061 para compra e R$ 2,6068 para venda. Ontem, ele encerrou no menor nível desde 10 de dezembro de 2013. 

– O que estamos vendo é a continuidade do processo de correção de expectativas, com base nos números mais fracos dos Estados Unidos, que podem postergar o aperto monetário, e notícias positivas no fronte doméstico, com os diversos pronunciamentos ortodoxos da equipe economica. Isso vem gerando uma correção nas expectativas com relação a juros e câmbio – afirma o economista-sênior do Espírito Santo Investment Bank, Flávio Serrano. 

 

O mercado vem reagindo positivamente às últimas declarações do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e sua equipe sobre a necessidade de maior austeridade na política fiscal brasileira neste ano. Ele destacou a necessidade de trazer a dívida pública para a faixa de 50% do Produto Interno Bruto (PIB) e atingir  um superávit primário equivalente a 1,2% do PIB em 2014 e de 2% nos próximos dois.

 

No cenário externo, os últimos dados vindos dos Estados Unidos aumentaram as expectativas de que o aumento da taxa de juros será postergado. Ontem, foi divulgado que as vendas no varejo recuaram 0,9% em dezembro, mais que o esperado pelo mercado. 

 

Também geraram especulações sobre o rumo da política monetária norte-americana as declarações de dois integrantes do comitê de política monetária do Federal Reserve (FED, o banco central dos Estados Unidos). Um deles, Charles Evans, disse que, com a inflação ainda baixa, a autoridade monetária deveria adiar o aumento das taxas para o ano que vem. Outro, Dennis Lockhart, acredita que os juros devem subir apenas no meio do ano, e não em abril, como originalmente imaginado. 

 

A manutenção dos juros norte-americanos nos atuais patamares, quase zerados, manteria a atratividade de ativos que pagam juros maiores, como os brasileiros. Fonte: Canal Rural

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