O cacau teve mais um dia de valorização para os preços no mercado internacional. Nesta quarta-feira (1º), o contrato referência encerrou com valorização de 1,78% e negociado por US$ 2167.
Neste pregão, a commoditie teve suporte na redução dos estoques globais. De acordo com a Organização Internacional do Cacau (ICCO), os estoques de cacau no ciclo 2022/23 registraram queda de 3,5%.
“E disse: “a expectativa de déficit de oferta foi agravada pelas variações climáticas, especialmente no Oeste África.” Do lado negativo, a previsão da ICCO para 2022/23 a produção global de cacau subiria +4,1%”, destacou a análise do site internacional Barchart.
Leia mais:
+ Do grão à Barra #66 -Investindo em novas áreas de produção, Brasil tem a meta de se tornar autossuficiente na produção de cacau nos próximos anos
O mercado tem ainda suporte na preocupação com oferta global. No caso da Costa do Marfim, a preocupação continua sendo as exportações do principal fornecedor. Segundo dados do Governo, entre outubro e fevereiro, foi registrada uma baixa de 2,9%.
Os números da Nigéria também continuam dando suporte aos preços. As exportações do país tiveram baixa de 5,9% no mês de janeiro.
No financeiro, o dólar encerrou o dia com queda de 0,65%, negociado por R$ 5,19 na venda. “A baixa do dólar interrompeu uma sequência de três sessões consecutivas de ganhos ante o real, a despeito de o mercado financeiro seguir cauteloso com o noticiário brasileiro. Seguem no radar dos investidores os desdobramentos do retorno parcial da tributação federal sobre os combustíveis, que será acompanhada pela cobrança de impostos sobre a exportação de petróleo por quatro meses”, destacou a agência de notícias Reuters.
Fonte: Notícias Agrícolas